Diary - Imagine Jeon Jungkook

Eighteen

Oii!!! Voltei com mais um capítulo diário!! ^^'
Entãããão! 1º- Não me matem 2º Espero que gostem ^^' 3º MUITO OBRIGADA PELAS QUASE 400 VISUALIZAÇÕES, MEU DEUS, AAAAAA
Vou considerar esse capítulo tenso e fofo e tenso ao mesmo tempo, ok? >:3
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Jungkook's POV

Termino de dançar mais uma coreografia com o pessoal, mas percebo que a Sora parou de dançar até as nossas músicas antigas. Será que ela não sabe? Mas ela estava indo tão bem até agora...

Vou na direção dela e me sento ao seu lado, ofegante e suado. Ela me olha triste, suspira e pega o celular, passando o polegar na tela para lá e para cá, como se só quisesse me evitar.

— Sora? O que foi? — pergunto, abraçando-a de lado. Ela morde o lábio inferior, ainda sem tirar os olhos da tela do celular, agora apagada.

— Nada, nada não, Jeon — responde finalmente, mas com um tom que não me convence.

Não faz sentido ela ficar assim do nada. Será que ela viu o curativo?

— Você estava tão animada, e de repente ficou para baixo. Tem algum motivo em específico? — pergunto, e ela suspira novamente, passando a olhar para a minha mão que está coberta pelo moletom folgado.

Ah, não... não acredito que ela viu. Não quero acreditar. Eu sou um imbecil.

— Jeon, não mente para mim, por favor — pede agora, olhando diretamente nos meus olhos.

Mas eu não me lembro de ter mentido para ela. Penso em tudo o que eu disse nesse tempo e continuo confuso.

— Mas... eu não menti para você — digo.

— No fundo, bem lá no fundo — ela dá uma pequena pausa — você sabe que sim.

Sinto que realmente preciso de privacidade com ela nesse momento.

— Só um segundo — falo e me levanto, indo até o pessoal. — Namjoon! — encosto minha mão no seu ombro. — Eu posso dar uma pausa? Vocês podem continuar sem mim?

— Aconteceu alguma coisa? — pergunta preocupado.

— Não, nada não. Mas eu posso? — ele assente meio incerto, e eu volto para perto da Sora. — Vem comigo! — seguro sua mão, e ela se levanta.

Saímos da sala de dança indo até meu quarto, mas quando eu encosto na maçaneta, me lembro da merda que fiz e não deu tempo de limpar. Coloco a mão no bolso do moletom, e Sora fica olhando para mim sem entender.

Eu realmente preciso me controlar e parar com isso, não quero voltar para aquele hospital de novo sempre pelo mesmo motivo. Estou triste de verdade, mas na hora da recaída, infelizmente sinto que é inevitável.

— Sora, vamos conversar no jardim dos fundos? Para termos mais privacidade — digo assim que arrumo uma desculpa esfarrapada.

— Mas no seu quarto você não tem também?

Puts, segue o fluxo, Sora, por favor. Dói muito mentir para você.

— Não. Vamos para o jardim, vem — quase gaguejo, e ela parece ficar mais pensativa do que já estava, ainda com a mesma expressão tristonha. Eu aperto sua mão de leve para ela despertar, e vamos até lá, nos sentando no enorme gramado.