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P.VO RUSSO

saímos da maré com vários carros importados, da maré para são Gonçalves era um pulo

Passamos por Niterói de boa, só faltava o principal, jardim da Catarina, A casa era lá, entrámos e logo que passamos os tiroteio começo mais pesado que em Niterói, avistei a casa onde a Lorena taria e corri para lá sozinho, a maioria dos seguranças tava trocando tiro com meus homens, só tinha eu, corri pelo quintal me escondendo pelas plantas

–ESSE FILHO DA PUTA TA AQUI, TIRA LOGO ESSA PUTA DAQUI THAIS, POR TRÁS–gritou Rogério bolado

Corri para porta de trás e fiquei só esperando

–Me segura direito animal, diferente de você eu sou uma princesa–reclamou e eu sorri ao ouvi a voz dela, quando ela saiu e a Thaís me viu arregalou os olhos, não deu tempo dela pegar sua pistola, atirei na sua cabeça fazendo a mesma cai, quando ela veio em minha direção a voz do Rogério ecoa

–Nos encontramos–falou sorrindo–larga a arma–falou, eu sentia que a arma tava na minha cabeça, se eu fizesse qualquer coisa, morria eu e ela, coloquei no chão e chutei para ele

–Vira para me, com a mão pra cima–falou, fiz o que ele mandou–Ajoelha–falou me olhando

–Nunca–falei

–SE AJOELHA OU ELA MORRE–gritou e eu ajoelhei, quando ele engatilhou a arma eu fechei os olhos e só ouvi o tiro, mas não senti nada, abri o olho rapidamente e o Rogério tava no chão.

Olhei para trás e a Lorena tava com a pistola na mão, ela chorava, talvez de medo, talvez de susto, corri em direção dela, tomei a pistola da sua mão e a abracei, ela chorou ainda mais forte.

–Vamo pra casa–falei e olhei sua barriga–Nos três–falei e ela sorriu

–Fecha os olhos e não abre–falei e ela obedeceu, ela conseguir atira em uma pessoa em um ato de desespero é uma coisa. Ela apoiar tortura é outra totalmente diferente.

Me aproximei do Rogério, que ainda respirava, puxei minha faca e cortei seu pescoço, peguei a mão da Lorena enquanto segurava a cabeça dele em outra

–Não olha para minha outra mão–falei e parecia que eu tinha dito "olha aqui Lorena"

–Ai meu Deus–colocou a mão na boca

–É necessário, você não tinha matado ele, ele tava vivo–falei olhando a cabeça

–Que horror–falou andando um pouco a frente

Rolava tiro ainda, então eu parei e assubiei bem alto, chamado a atenção de todos, todos olharam para mim e no mesmo momento eu levantei a cabeça

–SÃO GONÇALO AGORA É MEU–gritei e todos jogaram as armas no chão e abaixaram a cabeça

–Cadê o rádio do alto-falante do morro?–perguntei e um dos cara do Rogério veio trazendo

–iae MINHA comunidade, aqui quem fala é russo da maré, diretamente do Jardim do Catarina, passando aqui para falar, que o DONO AGORA SOU EU, SÃO GONÇALO É A.D.A–gritei e todos gritaram, ouvi tiros do alto do morro, comemoração.

–Vamo?–perguntei para a Lorena que tava tão cansada, ele concordou subindo na moto

O Dono Da Maré Onde histórias criam vida. Descubra agora