—Já chega Lorena—segurou meu corpo eufórico que distribui tapas
—Na próxima vez...escuta bem o que eu vou te falar, na próxima vez que você PENSAR em tocar um dedo sequer em mim, pensando que tem algum direito sobre meu corpo, eu mato você, eu juro que mato você. Eu não sou dessas minas de morro, eu não vou ficar correndo atrás de você enquanto me chifra só porque é traficante da casa do caralho, quer ter um relacionamento? Podemos tentar, mas será absolutamente igualitário.—disse com a maior seriedade do mundo
—Então você escuta o que eu vou te falar, tu tá no meu nome. Tu é minha mulher agora, tá ouvindo? então se eu sonhar, que tu tá ficando com alguém, morre tu e ele.—falou sério me olhando
—Tu tem noção por acaso? meu pai é teu rival, tu acha que vai me assumir assim? Se liga—revirei os olhos, esse russo acha que o mundo se ajoelha por ele.
—Se ele vim de putaria, eu te pego e levo para maré pra morar comigo—falou sentando e me fazendo sentar no seu colo.
—Eu namoro contigo a dez segundos, não viaja—falei—Eu não vou contar para meu pai, quero isso quieto—avisei
—Então a gente se encontra aqui, todo dia—falou ele cheirando meu pescoço
—Agora espero que você não seja cuzão comigo, nada me impede de ser a maior filha da puta do mundo com você.—ameacei
—sai dessa filhinha—debochou e eu pulei do seu colo tomando distância, encarando sua cara e cruzando os braços e eu levantei do seu colo
— 'Iiih"um caralho russo, se você ficar com alguém, eu digo para meu pai que você me estuprou e quer me obriga a ficar com você—falei
— Você é louca.—constatou revoltado, estuprador em favela nenhuma fica vivo, ele não teria mais aliado nenhum, fora que o próprio comando cobraria dele.
— Você tem muito o que me conhecer— falei
— Eu não vou ficar com mina nenhuma não, sossega seu rabo ai, para de montar ideia de maluca.— falou me olhando sério.
— Eu espero, espero mesmo. Sou novinha, mas não sou muleca, muito menos besta, quer lealdade? Terá, mas é uma via dupla.—mandei a real bem na sua cara. Para mim, nada era mais forte do que a lealdade, você poderia amar qualquer pessoa, mas se seu amor não vinhe-se com a lealdade, para mim, seria como nada.
— Espero que você não chegue nem perto de um macho, não gosto de mulher minha rodada por homem não, fica na sua, no seu canto.-avisou, era esperado, afinal, por mais que eu não fosse publicamente mulher dele, ele era traficante, e aqui as coisas são distorcidas demais, mas nem por essa razão aceitei de bom grado, homem quando ver as coisas fáceis demais, monte em cima e só falta pedi a patinha, eu bem vejo minha mãe.
— Ah ta, sonha, eu tenho meus amigos, não vou deixa de falar com eles por sua causa—avisei birrenta ver seus olhos encurecer.
— O que Lorena?— perguntou se levantando e me levantando junto, já que eu tava lá no seu colo.
-É isso mesmo, se você quiser, se não quiser, melhor para mim-falei e ele apertou meu braço
— Lorena, eu não sou paciente não em caralho, cê quer me tirar do sério cê me avisa logo, posso não encostar em um fio dos seus lindos cabelos ruivos, mas posso estourar a cabeça de cada maldito que tocar em você—Me avisou segurando meu queixo, que ele tanto adorava apertar, o seu tom não vacilava e eu soube naquele segundo que o loiro a minha frente não brincava no que dizia.
— Você para com essa merda em? Quer uma mulher ou uma cadela? Tenho vontade próprias e uma vida que vai além das suas vontades e do seus ciúmes excessivos, se eu te falo que sou SUA, sua eu sou.—falei arrancando a mão dele do meu queixo.
— To vendo que o lance de viver no inferno, não era brincadeira e que você leva muito a sério, sua pequena diaba. — disse sentando novamente comigo em seu colo e beijando meu pescoço com delicadeza, delicadeza demais para alguém tão bruto como ele.
— Eu sou um docinho—murmurei jogando minha cabeça no seu ombro, eu amolecia fácil demais nas mãos desse homem, era como meu corpo sempre fosse dele e tivesse registrado cada toque dele, como uma maldita chave, que ao entrar na fechadura, me abria inteira para ele.
—Um doce tão quente...—arrastou uma de suas mãos pela minha barriga, brincando como, até finalmente chegar no cos de minha calça—E delicioso como a porra de um paraíso.
— delicioso é?—sussurrei em um tom sexy e sedutor, torcendo para que finalmente seus dedos tocasse minhas dobras que tão descaradamente, estava encharcada, por ele, por apenas seus beijos em meu pescoço.
—Sim, pena que a dona dela é uma maldita diaba.— sua mão afundou em minhas dobras, e eu gemi quando seus dedos brincaram com meu clitóris tão preguiçosamente, como se seu único objetivo aqui fosse me provocar e me levar por um caminho sem volta. Mas eu já estava nesse caminho, esta aqui jogada nos braços do único que eu não deveria e ainda por cima gostar disso, era meu caminho sem final feliz. E mesmo sabendo disso, não me importei com nada além da volúpia que invadiu meu corpo a cada carinho que seus dedos fazia em minha boceta.
—Me deixe provar você...quero saber seu gosto, saber se você tem gosto de perdição, assim como seus olhos me indica—um gemido rouco saiu da boca de russo quando eu me desfiz de sua mão e me coloquei de joelhos em sua frente. Nisso, eu não era tão inexperiente. Desafivelei seu cinto e puxei sua calça de uma só vez, nunca perdendo seus lindos olhos cristalinos, esses infelizes e hipnotizantes olhos azuis.
—Você vai me levar para porra do abismo diaba, e sabe o pior? Gostarei de me afundar com você.—murmurou e eu choraminguei com o impacto dominador de suas palavras. E retirando seu pau da boxer, agarrei seu pão grosso, desenhado com veias roxas tão lindas que me fazia salivar. Ele percebeu, porque gemeu tão sexy que arrepiou minha pele. Assim fiz o que tanto esperava, enfie seu pau em minha boca, nunca perdendo suas expressões. Seus olhos fecharam e sua cabeça foi jogada para trás e sua mão agarrou meu cabelo com tanta possessividade que me fez o engolir com mais virgo, aguentando metade dele, na minha boca. Aquilo era tudo que eu aguentava...ou eu esperava, porque assim que o russo começou movimentar seu quadril de encontro a minha boca, fodendo com ela, sentir seu pau em minha garganta, fechei meus olhos quando as lagrimas de um tesão dominador me tomou, dessa vez seus olhos não fecharam.
Russo queria assistir como eu não o aguentava por completo em sua boca, como se o seu prazer fosse me levar ao meu limite, por que sempre foi sobre isso, com russo, eu sempre estava no limite, no limite de me entregar, de me jogar em seus braços ou de cair em uma cova a qual eu mesmo estava cavando. Cavando por um desejo dominador por alguém que não deveria, por alguém que poderia me fazer perder tudo que eu tinha, e mesmo tendo consciência disso tudo, quando russo se derramou no fundo da minha garganta, eu engoli com prazer todo maldito veneno que era ele em minha vida, eu selei cada partícula desse homem dentro de mim.
—Você tem gosto de perdição.—falei lambendo meus lábios.
(...)
— Hoje tem baile na Vidigal— falei animada, deitada na nossa cama tão cansada, demais de montá-lo com tanta força.
— Iiiih— falou me olhando deitada no seu colo—Por Deus diabinha, não apronta nada.—ignorei o seu aviso e me levantei não me importando da minha nudez.
— Tem remédio aqui?—abrir a porta do guarda-roupa que se encontrava quase vazio.
— Sei não, procura por aí—sentou na cabeceira e pegou seu celular.
— Você fala como se eu soubesse onde ficar alguma coisa aqui— disse o encarando em seu modo concentrado, que ainda não havia visto.
— vem cá, me dar um beijo— falou e eu engatinhei até ele e sentei no seu colo com as pernas abertas, eu o beijei com desejo, como se ele não tivesse acabado de está dentro de mim.
— Se você ficar tão fogosa em cima de me, vou ter que te foder de novo e eu tenho que trabalhar garota—falou no meu ouvido.
—Desculpa, estou viciada em sexo, isso é muito bom, como demorei 18 anos pra isso?—ele riu e me deu um selinho.
— Você estava esperando por mim, e, aliás, não é tão bom assim com outras pessoas—disse se achando, eu acreditava nele, se até mesmo seu beijo me tirava o chão como ninguém, o sexo não era diferente, mas não daria meu braço a torcer.
— Até parece—murmurei
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O Dono Da Maré
RomanceLorena, seria problema para qualquer homem, na verdade, para qualquer pessoa. A Lorena é enteada do Dono da Vidigal, O famoso "Nervoso", o mesmo sempre deu tudo do bom e do melhor para a Lorena, e a mesma, o tem como pai, faria tudo para não decepci...