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–Vocês já pediram alguma coisa?–perguntou Lorena

–seu pai passa fome igual você, já comeu tudo que podia–falou Patricia

–Quantos meses?–o pai dela perguntou

–6, menino–falou e eu fiquei só olhando

–Eu preciso muito fazer xixi, Guilherme tirou minha total liberdade de escolha sobre meu corpo–falou levantando e saindo correndo parecendo um sapo grávido

–O que vocês querem com ela–cruzei o braço olhando sério

–Você pode não confiar em nós, não precisamos da porra da sua confiança, só precisamos da dela, ela é minha filha, antes de ser mulher tua–debochei dele–pode fazer teu deboche, mas tu vai entender quando o muleque nascer, não queria isso pra ela, nunca. Não era só você, não queria ela com bandido, queria ela livre e errei e fiz minha mulher errar também, então eu pedi perdão e peço a ELA quantas vezes for necessário, porquê eu amo essa menina, mas do que tudo na minha vida, esses noves meses me matou, sem ela–pausou–você pode não gostar de mim, podemos ser rival, mas eu quero paz, por Lorena–falou e eu concordei pensando

–Então temos paz–falei apertando a mão dele, puta que pariu, se um dia a desgraçada da Lorena ousar dar de maluca e dizer que não faço nada por ela, eu juro que dou um murro.

–Ok, voltei, ninguém atirou em ninguém, andamos uma casinha–fez graça e me olhou rindo e eu rir também, ela tinha esse poder sobre mim

(...)

–Você tá puto?–perguntou ela no carro, o almoço até que foi suave, Lorena como sempre, comeu até o prato e a mãe dela é mo engraçada

–To não–falei olhando pra ela

–Por que tá com essa cara?–perguntou

–Ah pronto, nem vem com essas tirada de vidente não, vishi, cara de boa, vem tontear–falei e ela olhou a janela

–PUTA QUE PARIU QUE LINDO–gritou, gritou tão alto que eu tomei um susto

–OH PORRA ESSE MENINO TA COMENDO TEU JUÍZO???? Caralho Lorena–reclamei

–Dan, é uma jaqueta, DE BEBÊ–falou me olhando–vamo lá ver–falou e eu revirei os olhos entrando no estacionamento próximo, e agora estava eu e a minha sapa grávida indo comprar roupa de bebê, caralho ladrão

–Olha a jaqueta–falou mexendo a blusinha na mão

–Senhora, quer um carrinho?–perguntou para a Lorena que brotou do meu lado com um monte de blusinha de bebê

–Jaé, valeu aí –peguei da mão da mulher e Lorena jogou tudo no carro

–moça, tem umas roupa de gravida ai? A minha mulher, tu sabe né, tá parecendo uma sapa grávida–falei e Lorena me deu um tapão na cabeça

–Cala a boca demônio que eu to esplêndida–falou e a mulher sorriu

–Temos sim, vestidos lindos de grávidas–falou e a outra saiu seguindo ela, e eu fiquei vendo as roupinhas de bebê.

Puta que pariu nem no meu sonho mais louco eu imaginei isso, e muito menos imaginei tá viajando tanto nisso tudo.

Com Adriele foi pura confusão, os 9 meses inteiro, recheado de brigas e dela tentando me matar e eu sem poder dar uns tiro na cara da puta, era só neurose, só atraso, a mulher parecia o satanás. Não me deixava em paz nem um segundo, comi o pão que o demônio em carne e osso e de bucho pisoteava, eu sei a desgraça que foi minha vida nesses 9 msses.

❌Tô dando meus pulo pra escrever pavocês sem um celular decente, então vocês comentem em cada frase desse livro pq eu adoro ler comentários, avisando que tá em reta final e que dessa vez vai viu❌

O Dono Da Maré Onde histórias criam vida. Descubra agora