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P.O.V RUSSO

(...)

Ela era virgem, e isso ainda não tava entrando na minha cabeça, tirei a virgindade dela e foi uma foda que me deixou tremendo, quase me borrei na primeira entrada nela, tive que pensar em muitos acidentes para evitar o caos. Ela tava deitada no meu peito, mexendo nos dedinhos sem dá uma palavra, estranhei logo.

—Que foi em? Tá tão calada, tá sentindo dor?—procurei respostas nos seus olhos.

—Tava pensando que todo tudo, meu pai vai me matar e você nem usou camisinha—saiu falando sem pausa

—eu gozei fora, e agora já foi também, não adianta chorar.—disse pra ela nem começar a chorar aqui.

—Minha buceta tá doendo o suficiente para me lembrar disso, vou ir mancando pra casa, isso dói né? Achei que não doía tanto—falou brincando com os dedos no meu abdômen.

—Espero que passe logo, qualquer coisa, me liga que eu entrego remédios a você—passei a mão no cabelo dela.

Querendo ou não essa mina tava na minha responsabilidade agora tá ligado, peguei ela na inocência ainda. Puta que pariu, se essa garota querer um relacionamento...

—Só quero deixar claro que isso não é um relacionamento não em, eu nem sabia da sua virgindade—comecei avisando.

—Tu me ouviu pedindo alguma coisa da tua parte?—sentou segurando o lençol nos peitos como se eu não tivesse chupado tudo—Eu não te quero em casamento não garoto, acorda, tá se sentindo demais—puxou o lençol e começou a tatear o chão, provavelmente procurando a roupa dela.

—Eu tô só avisando, pra cê não criar uma expectativa de algo que eu não tô disposto a te dá—falei e sentei, ela já tava subindo a calcinha pelas pernas e depois jogou o vestido pelo pescoço.

—Pra me só foi sexo, nunca esperei e nem espero nada de você, nem de homem nenhum, pode ficar tranquilo.—catou o celular na bancada e saiu batendo a porta.

Que garota surtada, eu só avisei sobre os meus limites, não gosto de iludir ninguém, sou purão.

P.VO LORENA

Mas é uma desgraça mesmo, ele tá achando o que? Que só porque perdi minha virgindade com ele vou me apaixonar e querer que ele me assuma? Me poupe, se poupe, nos poupe, dos poupados que pouparam os poupadores.

Sai de lá em direção a casa da Juliana, eu havia dito pra caso meus pais perguntarem, ela avisar que estava dormindo em sua casa e assim ela fez, não esperava chegar essa hora na casa dela, mas aquele imundo me catou a paciência.

—mas tu é burra em Lorena—falei sozinha, no o caminho mesmo já mandei mensagem pra ela abrir a porta pra mim. Assim que eu cheguei na porta, ela abriu e subimos juntas pro quarto, depois de um longo banho, deitei no colchão que a Júlia arrumará pra mim.

—Esse Russo é um traste, ele não se importa com ninguém, ele foi até bonzinho contigo—falou e eu mandei mensagem a minha mãe avisando que tava aqui desde cedo. Agora é dormir e esquecer que deixei esse sujo tocar em mim.

(...)

Acordei ouvindo a Juliana tentar murmurar no celular, não abrir os olhos, fiquei apenas ouvindo depois que ouvir o nome dele.

—Não vou te ajudar não russo, a mina não quer te ver nem pintado de ouro, esquece—falou ela cerrando a unha enquanto segurava o celular com o ombro.

—pra quem não quer assumir ela, tu tá bastando preocupado—deu uma patada nele, e só ouvir os ruídos dele, parecia gritos.—ta bom, sem gracinha.

—Manda ele tomar no cu e superar que quem tá viajando é ele agora—disse levantando e pegando minha escova na gaveta dela e escovando meus dentes, me arrumei e pedi um Uber.

—cinco minutos pra ele chegar, beijo amor, obrigada—beijei seu rosto e sai de sua casa descendo o morro o mais rápido que conseguia, até avistar ele no caminho que eu iria passar, reviro os olhos tão forte que fica quase atrás.

—Sobe na moto, vou te levar para casa.—abrir a gargalhada, só podia ser piada.

—cara se liga sabe, não vou pra lugar nenhum junto contigo.

—Eu pensei melhor, cara, eu deveria te assumi e é isso que vou fazer—afirmou me jogando o capacete.

—Já passou pela sua cabeça que eu não quero nada com você? O mundo não gira aí redor da sua pica russo, se manca—reviro os olhos tentando passa e barrada.

—E quem disse que eu perguntei?—perguntou ele e eu revirei novamente meus olhos, ele me irritava.

—Olha me erra, que meu Uber chegou—falei e sai tentando descer novamente, seu braço me puxou outra vez.

—Nós se tromba—determinou

—Eu espero que não—falei me soltando e entrando no Uber e indo o mais longe possível desse idiota, eu não tinha nada emocional e romântico com minha virgindade, mas o que o russo fez? Patético.

O Dono Da Maré Onde histórias criam vida. Descubra agora