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P.VO LORENA

Eu não consigo mas ter paz, só por quê João se tornou alguém indispensável na minha vida, isso acontece, quando eu de fato queria a morte dele, ninguém dava um tiro, muito engraçado esse destino implicando comigo.

O Guilherme chutava, que já tava me machucando

–AI–gritei com o chute que ele deu

–Quando você sai dai eu vou te Bater também ein, me aguarde–falei sentando no meu quarto

O outro lá não quer deixa eu ver o João, ele disse que eu ficaria nervosa, eu aviso ou vocês avisam que nervosa eu já tô?

Pelo menos aquela praga do João já tá melhor

–Ei louca–chamou o Daniel e eu levantei a cabeça

–A baleia encalhou?–Perguntou fazendo graça

–Haha–falei revirando os olhos

–Quer ver o João?–Perguntou e eu dei um pulo da cama

–Claro-falei e ele riu

–Ele acabou de acorda, tá fraco, mas tá vivo–falou e eu sai pulando até o quarto que ele tava

–Eu digo rapa, que vaso ruim racha mai não quebra–falei entrando no quarto vendo o mesmo deitado acordado e ele riu

–Que foi? Esqueceu de parti a melancia?–Perguntou fazendo graça e eu mandei o dedo

–A Let Jajá tá assim também, cala boca–falei abraçando apenas sua cabeça, com medo de machuca-lo

A Gabi e o Pedro tava lá, enquanto o Boroni cuidava da boca, João segurava a mão da Let

–Obrigado vocês todos–falou João

–Pra me né obrigado não, no mínino que eu quero é quebra um dedo seu, pelo susto, pela briga com o doutor, pela minha casa, pelos materiais e principalmente pela minha mulher–falou cruzando os braços e todos rimos

-me ama demais bicho-falou o João

-Quem te ama é essa aí oh-falou apontando pra mim

-Que pena, mas graças a Deus-falou fazendo graça

-Devolve-falei estendendo a mão-todo o amor que eu te dei- falei

-Você quis dizer os problemas?-fez graça

-ta vendo Guilherme, não vai ter mas nome dele também-falei olhando a barriga e ele me olhou supresa

-João Guilherme-falou o Daniel olhando pra ele, ele sorriu sem acredita

-Ah fala sério porra-falou enchendo os olhos de lágrima

-Tô falando sério porra-falou Daniel

Duas semana depois

Loucura, loucura, João estava melhorando e eu e as meninas tava correndo pra organizar o chá de bebê que é no domingo

–Amor–fiz carinho no seu cabelo

–iiih fodeu, nem viaja de querer comprar coisa lá na puta que pariu não Lorena–falou e eu rir

–não coisa linda, não é isso–falei e ele me olhou desconfiado–é que...Sabe a Patrícia?...a minha mãe? Sabe né... a gente anda conversando por WhatsApp essa semana–já levantou e cruzou os braços puto

–ham? Te jurou amor eterno e tu ta esperançosa–debochou

–Daniel, não fala assim sabe, ela me pediu perdão, e a gente marcou de se encontrar hoje, tipo o Jefferson depois de saber do bebê e que eu fui sequestrada, se ligou de tudo, ele disse que percebeu a merda que fez, e que me pedi perdão–falei e ele debochou revirando os olhos

–Eu não confio neles–falou me olhando com dedo esticado

–Eu também não, mas você sabe que isso me fez mal, você sabe que eu não queria passar por isso sozinha...eu nem sei segurar um bebê...não sei dar banho e muito menos você–falei

O Dono Da Maré Onde histórias criam vida. Descubra agora