Capítulo 20

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O som do alarme ecoa por todos os corredores, por consequência, acaba me acordando. Dando início ao meu maravilhoso dia de ressaca.

- Lucas, vem! A gente tem carne fresca!.- Hanna diz alegre após abrir a porta.

- Um; preciso aprender a ficar bêbado e trancar a posta do meu quarto, Dois; Que carne fresca é essa?e Três; Me dá mais dez minutoos por favor!.- Clamo à Hanna.

- Dois no máximo, anda pra você conhecer.- Ela diz e fecha a porta.

Reviro os olhos e bato a cabeça no travisseiro, o pressionando contra meus ouvidos e se conseguisse, meus olhos à parte.

- Lucas?.- Lio pergunta depois de abrir a porta.

- Haaaaaa!!.- Digo embaixo do travisseiro.

- Anda logo estamos todos trabalhando.

- Taa!.- Respondo resmungando e tirando o travisseiro do rosto.

- Vou nem perguntar "para onde você fugiu ontem?".- Lio diz e fecha a porta.
- Hi, merda...- Reclamo tirando o travisseiro do rosto.

Após perceber que já não teria chance alguma de continuar deitado, lentamente e com muito esforço me levantei da cama e aproveitei que não havia dormido sem roupa e saí da maneira que estava na noite passada.

Ao abrir a porta percebo a movimentação de todo mundo da Central.

- Pelo amor de Cristo! Pra que tudo isso ?.- Pergunto.

- Não sei se notou, mas isso aqui é uma Central de espiões. Isso significa que se quisermos comemorar algo, devemos cumprir todo o trabalho do dia.- Tara diz se aproximando de mim com algumas caixas.- O que aliás, você já deveria estar fazendo senhor Chase.

Respiro bem fundo e solto todo meu bafo em seu rosto para que ela percebesse que eu estava de ressaca e que havia acabado de acordar.

Tara ao sentir tal odor demonstra nojo e me repreende dizendo;

- Você sabe que é contra as regras sair sem autorização à noite.- Ela diz me olhando nos olhos.

- Acho que não sabia...- Digo cínico.

- Acho que sabia sim.- Tara diz e dá um sorriso falso sem mostrar os dentes.

- Posso ir escovar os dentes primeiro ?.- Pergunto.

- Não.- Ela diz e pega umas balas de menta.- Toma.

As pego enquanto revirava os olhos e ponho uma delas na boca.

- E isso também é pra você.- A mesma diz pegando um envelope azul-caneta e me entregando.

Sorrio cinicamente sem mostrar os dentes em troca e a vejo voltar a levar as caixas.

Enquanto saboreava a bala em minha boca, abri o envelope.
Como uma folha comum o mesmo era. Completamente branca, com apenas um quatrado no canto, fico um tanto confuso, o que deveria ser aquilo? Uma pegadinha?

- Ei! Poderia me ajudar ?.- Pergunto à uma mulher baixa que estava caminhando em minha frente.

- Pois não senhor?.- Ela pergunta.

Inevitable ChaseOnde histórias criam vida. Descubra agora