Um papel e uma caneta. Um dia Aron (Meu pai adotivo) me disse "se possível, quando estiver em paz, escreva o que vier na sua mente". Devo ressaltar que esse não foi um dos concelhos mais claros, mas agora eu entendo. Quando estiver em paz. Ele sabia que um dia isso tudo aconteceria.
Só tenho a agradecer, por ter me tornado o que sou hoje, vida.
- Lucas vem comigo à um lugar ??...- Cristina pergunta enquanto sentava em minha cama.
- Para ?...- Pergunto, no intuito de saber para onde iríamos enquanto fechava o caderno e o colocava sobre a cama.
- Se encontrar com Arthur...- Ela diz fazendo uma cara fofa.
- Haa não. Nem vem! Eu não vou ficar de vela pra vocês dois.- Respondo.
Me levantei da cama e bem próximo, me jogo em um puff que havia ao lado.
- Eem por favoor!... Vai que acontece algo. Eu quero estar previnida com alguém pra me proteger!...- Insiste.
- Leva um agende ue. Euem.- Digo.
- Há Lucas. Sabe que eu não vou me sentir tão avontade.
Reviro meus olhos e deito no puff.
- Taa taa, eu vou.- Respondo.
Cristina dá um salto na cama e enquanto comemorava, ria e pulava, eu apenas fechava os olhos. Não acredito que aceitei uma coisa dessas.
- Você precisa ver uma roupa pra isso. Não acha?.- Pergunto na tentativa de fazer ela sair do quarto sem que parecesse um expulso.
- É. Verdade.- Responde. De um pulo da cama, ela cai em pé de frente para a porta rapidamente.
- Tchau.
Cristina acena para mim antes de sair e fecha a porta.
Vou até meu guarda-roupa porém sem demorar muito, um som como o de alguém batendo na porta se alastra pelo quarto.
- Esqueceu alguma coisa foi?.- Pergunto e rio sem olhar para a porta.
Graças ao ser de luz, não era Cristina me lembrando que eu iria ficar de vela, em vez dela, era Lio, quem realmente iria me salvar. O mesmo abre a porta e dá um sorriso enquanto entrava e vinha em mimha direção.
Decepcionado com minhas roupas, bufo e fecho as portas novamente, de relance de baixo pra cima, olho Lio e dou um sorriso pois não vou mentir; Eu estava morrendo de saudades.
- Que saudades.- Lio diz bem próximo de mim e logo me arranca um beijo com a junção de um abraço enquanto me levantava alguns centímetros do chão.
Paramos o beijo e o olhei com as faces bem próximas ainda.- Foi perigoso?.- Pergunto com uma expressão de carinho e preocupação. Precisava amaciar a carne antes não é mesmo.
- Não, não. Nem tanto.- Lio responde.
Ele olha para a cama e volta seu olhar malicioso para mim. Aproveita que eu já etava praticamente em seu colo e me leva até a cama, se deitando acima de mim e começando a beijar o meu pescoço.
- An... Lio...- Digo já cheio de vontade de continuar aquele calor todo, porém Lio não me dava atenção.- Liio, Liio. Para. Eu preciso sair com a Cristina.- Digo.
- Oque?.- Ele responde levantando a cabeça.- Ta brincando né?
- Não. É serio.- Digo o olhando.
Lio logo sai de cima de mim e deita ao meu lado bufando enquanto olhava para o teto.
- Desculpa...- Digo.
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Inevitable Chase
Dla nastolatkówComo enfrentar decisões? Lucas Chase tem apenas 17 anos e em seu momento de formação de opiniões e decisões em sua vida, não imagina o que à por vir. Com sua mente ainda em formação e outras milhares de opiniões formadas por outras pessoas, ten...