Capítulo 37

6 2 0
                                    

   A luz artificial do sol batia na janela. Uma engrenagem para que nos sentíssemos em uma casa comum. O que não era.
Com a ajuda desta luz, entendia que já era manhã. Ao piscar meus olhos algumas vezes bem divagar, porquê, fala sério, quem gosta de acordar cedo. Tinha sorte do alarme ainda não ter tocado.
Um peso se pusera sobre mim, rapidamente me despertei e olhei para a minha barriga, onde se encotrava o peso. Uma bandeja de café da manhã.
Dou um sorriso contente e tento direcionar minha atenção para Lio, enquanto o procurava pelo quarto.

- Lio?.

Mesmo depois de procurar por ele, não o encontrava de maneira alguma. Até que de repente ele abre a porta de vidro do banheiro enquanto rapidamente guardada seu celular no bolso.

- Boom dia meu amoor...- Ele diz sorrindo.- Me chamou ?.- Completa perguntando fofo, sabia do por quê eu o chamava.

Sorrio de orelha a orelha ao ver ele e, como um "vem aqui", dou duas leves batidas ao meu lado da cama.

- Senta aqui... toma café da manhã comigo.- Respondo.

- Tá...- Ele diz e dá um pulo da onde ele estava, caindo sentado do meu lado.

Logo, começamos a tomar café da manhã juntos enquanto dávamos alguns celinhos.

- Temos uma missão juntos hoje.- Lio diz e sorri.- Pedi para que te colocassem também.

Seus esforços para me manter junto a ele, sem que me deixasse sentir saudade, me cativaram sempre. Ao ouvir aquela notícia acabo tossindo e me engasgado um pouco.

- Oque ?.- Pergunto.

- Vai ir em uma missão comigo... Porque? Não gostou?...

- Não não, gostei! Claro que gostei! Mas é que...[...]

- Ficou surpreendido?...- Lio pergunta me interrompendo.

- Sim, sim!.- Respondo e rio em seguida.

- Tudo bem, mas precisa se arrumar logo, vamos sair daqui a pouco.- Lio diz e se levanta após um celinho surpresa.

- Tá.- Respondo.- Me espera lá fora, daqui a pouco eu saio.

- Ok.- Lio responde e sai do quarto.

Ponho as mãos na cama pronto para dar um impulso para que eu saísse da cama porém no mísero momento eu fraquejo por ter rido do som da respiração de Lio atrás da porta.

- Abre logo!...- Digo e sorrio de lado.- É feio ficar espionando atrás da porta.

Ao ouvir, Lio deixa a porta entreaberta enquanto não levantava a cabeça, fingindo estar envergonhado.

- Affs pelo amor né. Até parece que eu não imaginária isso.- Digo e rio.

- Tá...- Lio diz e dá uma risada.- Posso ficar?.- Ele pergunta.

- Pode.

Deixo escapar um riso e saio da cama. Caminhei em direção ao  guarda-roupa para que eu me arrumasse e saísse logo dalí.

[Um bom tempo depois]

Estávamos disfarçados; Eu com uma roupa social e uma maleta na mão indo em direção ao atendimento que estava sendo feito pela empresa em que estávamos, enquanto Lio, estava disfarçado de um simples faxineiro.

Me assento na cadeira próxima ao balcão de atendimento enquanto olhava para a mulher que com seu olhar que exalava ego, do outro lado, mal me olhava.
A maleta, cujo eu acabara de pôr sobre o balcão, continha uma câmera com o intuito de criptograr um de seus olhos.

Inevitable ChaseOnde histórias criam vida. Descubra agora