Capítulo 28

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Narrado por Hanna.

Havíamos chego a um tempo e estávamos a espera do momento certo de entrar, a Central já tinha a localidade de onde estava a Central rival a 1 dia.
Estávamos no mato e tínhamos que nos esconder dos faróis que iam e voltavam. Eram dois no total, porém não havia ninguém os movendo.
A Central, olhando por fora, parece uma cabana simples com duas torres a cada lado.
So o que faltava agora era conseguir entrar e salvar Cristina.

Alguns homens acabam se sentando e percebemos que os mesmos acabam dormindo no banco.
Lucas faz sinal de silêncio enquanto nos olhava e então ele levanta, começando a engatinhar bem de vagar em direção a "cabana".
Eu, Emanuel e Lio começamos a segui-lo sem que façamos barulho algum.
Depois que os faróis se distanciaram, fomos até a porta e então entramos todos calmamente para que não acordassemos os guardas.

Logo que entramos, olhamos ao redor porém tudo parecia ser de uma cabana normal, nada que demonstrasse ser de uma Central espiã do mal.
Lucas faz um sinal de silêncio, entendo que qualquer movimento ou som indesejado, poderíamos colocar tudo em risco.
Olho ao redor para ver se havia alguma alavanca que abriria algum lugar secreto, os moves eram feitos de madeira... Não havia livros... Parecia uma sala normal.
Olho para Lucas e o mesmo sinaliza para que eu olhasse para a mesa de centro. Ela continha um corte no meio que a dividia em duas e um círculo em formato de caracol no meio dela.
Olho novamente para Lucas, que acabara olhando para Emanuel e Lio.
Levo minha mão  calmamente até o círculo e o pressiono de vagar.
Logo, a mesa se divide em duas e se separa, abrindo caminho para uma escada que direcionava para um lugar escuro.
Olho para Lucas que comecara a andar quando Emanuel pôs a mão sobre o ombro dele. Lucas parece enegar a si mesmo continuar parado e ao olhar nos olhos de Emanuel e acenar para ele, começou a descer as escadas por conta própria, movido pela saudade repentina e o sofrimento de Cristina.
Olho para Lio e depois para Emanuel e fico um pouco preocupada com o mesmo.

Logo depois de alguns segundos em que Emanuel descera, eu e Lio descemos em seguida. Sem demorar muito, luzes se ascenderam e um corredor ficou visível.
Emanuel estava parado e se surpreendeu ao ver aquele corredor aparecer.
Parecia que estava tudo armado para que quando entrassemos, isso acontecesse.

- Será que podemos andar por esse corredor?.- Pergunto.

- Precisamos de uma isca.- Lio diz.- Me dá a sua jaqueta Emanuel.- Ele estendeu sua mão, esperando que Emanuel correspondesse ao seu pedido.

Emanuel tira a jaqueta e entrega na mão de Lio.

- Ótimo.- Lio responde agradecendo.

Ao pegar a jaqueta, ele andou um pouco  em direção ao corredor e então jogou a jaqueta no chão.
A mesma depois de cair no chão, não tem reação nenhuma.
Imagino eu que foi para ver se ativava alguma armadilha no corredor.

- Dá para passar.- Lio diz confirmando.- Vamos.

Começando a andar pelo corredor, o mesmo era um pouco longo e olhando para outro ângulo a direita, podiamos ver um outro corredor que nos levava até outro corredor e assim por diante até que nos perderiamos imagino eu.

- Como vamos saber que isso não é um armadilha?.- Pergunto enquanto andava ao lado deles.

- Não sabemos...- Lucas responde.

Respiro fundo ao ouvir suas palavras, fingindo ter ouvido palavras de ânimo e de positividade como "Tenho certeza de que não é" ou "Vai dar tudo certo". Mas já que temos isso...

Estava muito calmo, calmo até demais. Tudo estava nos ajudando até agora e era exatamente isso que estava me preocupando.

Foi quando Emanuel sem perceber pisa em um chão falso e um alarme dispara.

- Droga.- Lucas diz.

- E agora?!.- Pergunto.

- Não temos para onde ir.- Lio diz.

- Porque?! Vamos voltar para onde nos entramos!.- Digo e me viro.

Olho e vejo muitos e muitos homens armados atrás de nós.

- Há claro.- Comento irônica.

- Oque vamos fazer agora pessoal?...- Emanuel pergunta enquanto olhava para ao redor.

- Nada.- Lucas diz.

- Como assim?!.- Pergunto.

Tínhamos que lutar. Não se entregar assim tão fácil.

- Não reage.- Lucas responde.

Poderia ser algum plano de Lucas para que nos infiltrasse melhor por onde Cristina poderia estar.
Então, ao inves de ignora-lo, eu respirei fundo e liberei o ar em um suspiro, ficando parada, sem reação alguma. Decidida a se entregar.

Sem demorar muito os homens nos prende e nos fazem desmaiar com algum sedativo (Sempre esses sedativos).
Ao abrir meus olhos lentamente, ainda estava sobre um pouco do efeito do sedativo, não conseguia enxergar bem e forçava mais as vistas para que conseguisse.

- Emanuel?.- Pergunto tentando enxergar.

- Não se preocupe com ele.- Uma voz diz.

- Oque?! Quem é você?!.- Pergunto.

- Não é da sua conta.- A voz responde.- Levante.

Meu corpo se encontrava um pouco pesado, vou me levantando aos poucos e percebo estar presa em uma corrente que estava em meu pé.

- Onde os outros estão?! Onde está a Cristina?!.- Grito.

- Quieta!.- A voz diz.- Olhe para o lado idiota!.

- An?...- Digo um pouco baixo enquanto tentava olhar para onde a voz vinha, até que desisto e começo a tentar achar meus amigos.- Lucas?... Emanuel?... Lio?!...- Pergunto os procurando.

- Hanna?.- Emanuel pergunta.- Você está bem?.

O mesmo parecia estar se levantando do chão. Eu já estava começando a enxergar melhor.

Eu me encontrava presa por uma corrente que se prendia a uma rocha atrás de mim. Emanuel e Lio estavam ao meu lado, so não conseguia achar Lucas, ou até mesmo Cristina.
Talvez seja por estar um pouco escuro.
Parecia que estávamos em uma especie de mini-caverna ou algo do tipo.

- Oque vão fazer conosco agora?!.- Pergunto.

- Espere e verá.- A voz diz e se ouve um som de portão se batendo.

- Droga.- Digo e respiro fundo.- Onde será que Lucas está em?.

- Não faço a menor ideia.- Emanuel responde.

Me sento no chão e olho a corrente.

- Não dá pra se soltar...- Comento.

- Lio vai acordar e vai ficar muito preocupado com Lucas.- Emanuel comenta.

- Sim... Droga! Que agonia!.- Digo preocupada.

Tiro a mecha de cabelo que estava em meu rosto e ponho as mãos na testa, estava preocupada sobre onde Lucas poderia estar e o que poderia estar ocorrendo com ele e Cristina.
Estou com muitas saudades de Cristina.
Suspirei ao ter algumas lembranças de Cristina em nossa adolescência.
A quanto tempo eu não a via, não a tocava e a abraçava.
Ríamos de uma coisa idiota ou víamos filmes e criticavamos os de vampiros.

Inevitable ChaseOnde histórias criam vida. Descubra agora