Narrado por Giovanna.
[Um dia atrás]
Após terminar de chorar no banheiro pelo safado do Emanuel, já estava prestes a sair do banheiro para me trancar em meu quarto quando de repente ouvi a voz de Tara em uma ligação;
-* Oque foi agora? Eu não já disse pra não me ligar mais enquanto eu estiver nessa merda de Central aqui ?!.- Ela dizia com em um tom baixo mas o suficiente para que eu ouvisse nitidamente.
Me encostei na pia e parei para prestar mais atenção.
-* Eu vou levar eles até você! Eu não já te disse?! Não precisa vir!
~ Eu sabia que essa garota tinha algo de ruim! Tinha não! Tem!.- Pensei.
Ao fundo eu ouvia passos, parecia que Tara estava continuando a andar. Esperei só mais um pouco e abri a porta, todos estavam na festa e eu já não tinha uma missão a um tempo por causa do afastamento temporário. Aquele garoto merecia!.
Caminhei lentamente atrás de Tara sem que ela percebesse e ao ela entrar em uma sala, esperei alguns segundos para que ela se afastasse da porta e então rapidamente entrei e fechei a porta.
- Pra quem você trabalha?!.- Perguntei.
- Giovanna, o que é isso ?.- Ela perguntou fazendo uma expressão cínica rapidamente depois de guardar o celular.
Caminhei lentamente em direção a ela enquanto olhava em seus olhos;
~ Cobra.
- Eu já ouvi tudo Tara...- Disse e dei um giro, elevando minha perna esquerda e acertando seu rosto.
Tara faz uma expressão de raiva e ódio e vem em minha direção para me atacar.
- Há não gatinha!.- Digo e tiro a arma que eu guardava próxima do meu tornozelo e aponto para ela.
Rapidamente Tara me acerta no braço e a arma para em sua mão.
- Você vai ficar quietinha aqui e não dirá uma só palavra.
Fitei seus olhos com muito ódio e raiva, eu estava começando a querer matar ela.
- Ao amanhecer isso tudo aqui vai pelos ares, mas se não for, eu faço questão de voltar aqui pra acabar contigo. Está me ouvindo ?!
Tara abre a porta sem me dar as costas e me tranca naquela sala.
- Idiota.- Comento.
Eu precisava ser rapida e ágil para sair daquela sala. Rapidamente joguei um dispositivo que faz aparecer uma imagem idêntica a mim, um holograma para despistar Tara, caso ela voltasse para me olhar.
Pela sala ser baixa, não tive problema de tirar a grade de tubos de ventilação e entrar.Eu precisava sair daquele lugar e avisar a todos antes que fosse tarde demais. Eu tinha consciência dos meus atos e por mais que eu estivesse com raiva do Emanuel, eu também sabia que ele tinha consciência dos atos dele e que ele não precisava morrer para que eu me sentisse bem.
Comecei a me arrastar pelos tubos, procurando uma saída. Eu era nova naquela Central então não sabia sobre todos os cantos que continham, inclusive, a qualquer momento eu poderia cair em um banheiro ou cozinha... Se não, no quarto de outro agente.
Eu já me encontrava soando, precisava sair antes que eu desmaiasse.Comecei a pressionar as placas de cima e a de baixo até que enfim eu consegui cair, deixando um grito de dor por ter caído de mal jeito, se alastrar pelos corredores.
Sem muito avanço sobre o modo em que eu estava andando nos tubos e aqui no chão, eu quero dizer; eu continuei me arrastando cara.
O coque que eu havia feito no cabelo após entrar no banheiro para chorar acaba por se desmanchar e tampar minha visão. Me encosto em uma parede qualquer e respiro fundo enquanto jogava o cabelo para trás e o prendia com uma caneta que eu continha em meu bolso.Por um mísero milagre um agente passa e eu consigo chamar a atenção do mesmo.
- Por favor! Me ajuda! A Tara ! [...].- Ouvi-se um som de tiro de uma arma com silenciador.- Não!!.- Gritei em desespero ao ver o homem cair no chão e eu ver Tara ainda apontando a arma.
- Eu mandei você ficar na sala sua vadia imunda! Peguem ela.- Ela diz e injetam algo em meu pescoço, o que me faz desmaiar.
Em um piscar de olhos, acordo em outro lugar. Estava tudo escuro, não havia exatamente nada que eu pudesse ver, felizmente minhas mãos estavam soltas. Eu estava me sentindo um tanto cega. Esperei um pouco para que a minha visão se acostumasse com a baixa quantidade de luz, para que se ouvesse no minimo um pingo, eu pudesse enxergar um pouco.
Agora era tarde? Será que já amanheceu? Será que eles conseguiram sobreviver?
Certamente se eles já explodiram tudo, meu holograma deve estar caído, mostrando uma imagem de mim morta... Eles são usados para despistar, os mesmos contém uma inteligência muito elevada, podendo até "atuar" como um ser humano real.
Mas tenho certeza de que vão descobrir que é um holograma e irão me procurar.
Toquei em meu corpo, na esperança de encontrar algo que possa me ajudar e nada... Nem mesmo um estilete.- Que merda.
Comecei a bater na "parede" que havia em minha frente e acabo descobrindo que era ferro. Sendo assim, eu poderia estar em um contender.
Porém;~ Aonde?.- Era o que eu me perguntava.
Tirei a caneta que estava em meu cabelo e coloquei a ponta dela contra a placa de ferro.
~ Algo para bater aqui... Vamos lá...- Comecei a caminhar po contender, a procura de algo que eu pudesse usar para bater na caneta, pra mim conseguir perfura-lo.
Ainda andando de mal jeito, acabei tropeçando em algo qie parecia uma barra de ferro.
- Ótimo. - Comentei.
A peguei e fui até um canto, coloquei a ponta da caneta contra a placa e bati não tão forte na caneta com a barra de ferro. Após conseguir fazer um furo, rapidamente fui olhar para ver o mínimo para que eu soubesse aonde eu estava. Estava amanhecendo, por sorte eu ainda estava na cidade, agora só precisava pensar em como sair daquele contender.
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Inevitable Chase
أدب المراهقينComo enfrentar decisões? Lucas Chase tem apenas 17 anos e em seu momento de formação de opiniões e decisões em sua vida, não imagina o que à por vir. Com sua mente ainda em formação e outras milhares de opiniões formadas por outras pessoas, ten...