v i n t e e t r ê s

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" Destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca."

William Jennings Bryan

Depois de limpar toda a bagunça do meu quarto com Jade nos sentamos sobre minha cama e ela passa a mão na testa suada, pelo jeito a pessoa que escreveu aquilo na parede do meu quarto usou muito sangue para fazê-lo.

- Você tem alguma ideia de quem possa ter feito isso? - pergunto a Jade que esteve pensativa desde tudo o que aconteceu.

- Não sei, mas isso não vai se repetir. - olha para suas mãos sujas de sangue por ter me ajudado a limpar. - Não vai mesmo. - ela fala mais para si que para mim.

Jade senta ao meu lado e acaricia meu rosto.

- Não sei o que faria se te perdesse.

- Você não vai me perder. - seguro em sua mão.

Ela sorri sem mostrar os dentes e olha para o outro lado.

- Nossa! Você está imunda. - comento e ela me olha com divertimento.

- Acho que não é só eu que estou imunda. - aponta para minha camisa suja.

- Vou banhar - levanto sem soltar sua mão. -, quer me fazer companhia? - ela me olha e balança a cabeça.

Vamos até o banheiro e todas as nossas roupas vão parar no chão num piscar de olhos, entramos debaixo do chuveiro e enquanto a água levava toda a nossa sujeira Jade me olha sorrindo.

- Do que está rindo? - pergunto.

- Nada, é que você fica engraçado com essa cara de idiota. - põe a mão na boca contendo seu riso.

- Eu estou com cara de idiota? - cruzo os braços olhando sério para ela. - Por acaso tenho cara de idiota?

Ela balança a cabeça e bagunça meu cabelo já bagunçado.

- Mas eu gosto de você sendo idiota. - ri mais.

- Muito obrigado, agora sei que sou idiota. - olho para o lado ainda sério.

- Sim, meu idiota. - ela diz e fica nas pontas dos pés para alcançar meus lábios.

- Já disse que você é irritante? Você é irritante. - mas não consigo ficar longe dessa irritante.

(...)

- Vamos, quero te levar a um lugar. - Jade fala pulando em cima de mim quando terminamos de "banhar".

- Não está me levando para um assassinato né?

- Depende, se você conseguir manter a boca FECHADA! Eu não cometo um assassinato. - me aperta e beija meu pescoço.

- Nesse caso eu aceito.

Ela sorri para eu e descemos as escadas de mãos dadas, passamos por Eneko e ele me lança um olhar de não-faça-besteira e balanço a cabeça.

- Nós vamos no carro, porque ALGUÉM quebrou a minha moto e esqueci meu carro em casa. - Jade fala quando chegamos na grama.

- ALGUÉM beijou RIDÍCULOS. - vou para meu carro sem soltar sua mão.

Jade me olha e apenas sorri, dou de ombros e abro a porta do meu carro para ela entrar e vou para o outro lado, ligo meu jipe e quando estou prestes a dirigir Jade intervém com sua mão sobre a minha.

- Eu dirijo.

- Nem pensar. - rebato.

- Está me subestimando, nerd? - me olha provocadora.

Juro (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora