Capítulo 4

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Hellooo amores, então, quem tiver gostando da história me falem o que tão achando e tal. É minha primeira história de fantasia e não sei muito bem se ta ficando legal...

xoxo

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Sentei na cama e ouvi a porta dele sendo fechada.

–Mel? O que aconteceu? Por que você ta chorando?

Lola sentou-se ao meu lado na cama.

–Por que eu estou aqui Lola? Por que de repente minha vida vira de cabeça pra baixo e eu nem posso saber o porque.

Eu disse ainda chorando revoltada. Lola me olhava.

–Há coisas que talvez você não está pronta ainda para lidar.

Ela disse.

–O quê?

Eu disse. Lola sabia de algo e não queria me contar. Já era fim de tarde.

–Hãm...nada.

Ela disse desconsertada.

–Me conta Lola!

Eu disse alterada.

–Entenda Mel, eu não posso.

Lola disse se levantando e saindo do quarto me deixando lá sozinha. Eu já estava cansada dessa história de ''entenda Mel'', entenda é uma ova! Peguei meu casaco vermelho de crochê que minha mãe me deu e saí de casa. Andei até uma praça abandonada e deserta que havia. Senti o vento balançar meus cabelos soltos e vi algo se mexendo entre as árvores, olhei e consegui ver apenas uma silhueta, era humano. Semicerrei os olhos para enxergar melhor.

–Mel.

Sam surgiu entre as árvores. Seu tom de voz era rígido como sempre.

–Sam?

Falei surpresa.

–Eu.

Ele disse.

–Qual é o seu problema? Você me beija e depois age com um babaca! Ah, esqueci, você é um babaca.

Eu falei ácida. Sam apenas me olhava, distante.

–De repente meu pai vai embora sem me dar explicações, minha vida não faz mais sentido e ainda tenho que conviver com um monte de segredos!

Eu disse ainda revoltada.

–Talvez existam segredos que você não vá entender.

Sam disse calmamente.

–Então tente.

Eu disse um pouco mais calma.

–Bom, como eu disse, existem muitos segredos que nos rodeiam.

Ele disse ainda se mantendo distante.

–Mas que tipo de segredos? As lendas que os velhos nos contavam?

Perguntei menos nervosa e curiosa.

–Talvez não sejam só lendas.

Sam disse categórico.

–Por favor né Sam! E o que isso teria a ver com o meu pai? comigo? eu não pedi por isso.

Falei sarcasticamente, nada daquilo fazia sentido pra mim.

–Muito mais do que você pensa.

Ele disse me encarando.

–Me poupe.

Antes do anoitecerWhere stories live. Discover now