Melanie Mckinley é uma garota simples, com uma vida simples, sem muitas expectativas, ela nunca se apaixonou de verdade até conhecer o fechado Sam Tyree. Dois clãs inimigos e um amor une duas famílias e consequentemente duas vidas.
Sam Tyree, um ho...
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Saí do quarto de Sam pensativa. O quão estranho era aquela situação? Muito mesmo. Fui para o meu quarto, tomei um banho quente e deitei na cama. A noite passou e o dia chegou, abri os olhos e senti a neblina se formar do lado de fora. Levantei da cama e fui para a varanda, observei o céu que permanecia nublado e com certeza ia chover muito. Desci e tomei meu café.
–Lola?
Chamei.
–Lola?
Mais uma vez ninguém respondeu. Ela devia ter saído pra algum lugar. Tomei meu café rapidamente e voltei para o meu quarto. Como será que o Sam estava ? eu quis ir em seu quarto, mas fiquei com receio dele me tratar mal novamente. Me vesti rapidinho e caminhei pelo corredor torcendo para que ele tivesse dormindo. Mas não. Sam estava abotoando a camisa, ele não me viu por que estava de costas, seu corpo era lindo, perfeitamente esculpido, parecia ter sido desenhado. Ele fez um movimento e me olhou refletida no espelho.
–Melanie?
Ele se virou pra mim ainda com a camisa mal fechada.
–Oi.
Falei sem graça. Eu não sabia como agir com ele, tinha medo do humor dele mudar de novo.
–Quer me ajudar com isso? Ainda estou um pouco dolorido.
Ele disse me olhando. Fui devagar em sua direção e abotoei o restante dos botões da sua camisa. Sam me olhava o tempo inteiro o que me fez corar imediatamente.
–Pronto.
Eu falei baixinho.
–Ei, não precisa ter medo de mim. Eu não mordo. Bom, não sempre.
Sam deu um sorriso fraco.
–Quem disse que eu tenho medo de você? Só fico preocupada com o seu humor anormal que muda o tempo todo.
Eu disse austera. Ele me olhou surpreso e depois suavizou.
–Você que sabe.
Ele disse voltando ao mesmo jeito gélido e distante de sempre. Eu respirei fundo de frustração e saí do seu quarto, peguei meu casaco e desci as escadas. Sai na rua e senti a brisa acertar meu rosto e brincar com o meu cabelo. Comecei a caminhar e respirava fundo para aproveitar o ar puro.
–Aonde você pensa que vai?
Sam veio gritando a trás de mim.
–Não é da sua conta.
Eu falei amarga.
–Por que você está agindo assim?
Sam perguntou parecendo magoado, só parecendo mesmo.
