Antes do anoitecer

Capítulo 9

Oi amores! como vocês puderam perceber eu sou VICIADA em gifs, acho que isso dá mais imaginação e ajuda o leitor. Mas ainda peço que vocês me deem opiniões, sugestões e etc

xoxo

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Suas mãos envolveram minha cintura e eu entrelacei minhas mãos em seu cabelo. O beijo foi parando aos poucos e nossos narizes ficaram encostando.

–Eu quero dormir aqui com você.

Sam disse, eu corei na mesma hora.

–Mas a Lola vai desconfiar de nós.

Nós rimos. Ele fez bico. Ele me deu um selinho e foi se dirigindo para a porta.

–Espera, talvez quando ela dormir...

Eu disse e corei, fiquei com vergonha de dizer essas coisas. Sam riu da minha cara. Ele veio até mim.

–Até mais tarde.

Ele disse e saiu. Eu tomei um banho quente e vesti minha camisola, acho que Sam vai demorar a chegar. Deitei na cama e acabei adormecendo. Ainda de olhos fechados senti beijos leves na minha boca, abri os olhos.

–Pensei que ia me esperar acordada.

Ele disse sorrindo. Esfreguei os olhos e sorri.

–E eu pensei que você viria mais cedo.

Eu disse irônica.

–Bom, é que a Lola demorou pra dormir.

Ele disse.

–Tudo bem.

Eu o puxei para um beijo doce, mas Sam foi intensificando nossos beijos e eu fui me deixando levar. Logo ele me deitou na cama e se deitou em cima de mim, suas mãos percorreram minhas coxas.

–Mel? Você está acordada?

Era Lola na porta. Tomamos um susto. Sam pulou da cama e ficou sem saber pra onde ir.

–Vai pro banheiro!

Sussurrei. Ele foi correndo. Respirei fundo e abri a porta.

–Lola? O que faz aqui?

Perguntei tentando fazer cara de sono.

–Eu fui até o quarto do Sam, mas acho que ele está dormindo.

Ela disse com um olhar distante.

–O que foi? Aconteceu algo?

Perguntei me preocupando.

–Sente-se.

Ela disse. Eu sentei na cama.

–Bom, Mel, você sabe que eu gosto de você, tenho você e Sam como meus filhos. Mas eu tenho uma família mesmo longe daqui e estar com vocês é... perigoso.

Ela disse com lágrimas nos olhos.

–Lola...

–Eu sei que prometi ao seu pai que cuidaria de vocês, mas é demais pra mim, meus filhos só tem a mim e o pai deles e por mais que eu precise desse emprego, eu não posso mais. Sou só uma humana e você, você é como o Sam agora.

Ela disse enxugando os olhos.

–Lola, eu entendo. Eu não posso negar que precisamos de você e nós amamos você, e se essa é sua decisão...

Deixei as palavras no ar. Nos abraçamos.

–Minhas malas já estão lá em baixo.

Ela disse me soltando.

–Tudo bem.

Descemos juntas as escadas. Nos abraçamos novamente.

–Queria que Sam estivesse aqui, mas ele sempre se finge de durão, é um bom garoto.

–Eu digo a ele.

Eu disse. Lola se virou e saiu pela porta. Era injusto pedir que ficasse se isso seria perigoso pra ela, mas meus coração estava em pedaços, Lola era como uma mãe pra mim e agora eu estava por conta própria.

–Adeus.

Lola disse.

Ela entrou no táxi e foi embora. Subi as escadas correndo e me joguei na cama. Chorei.

–Ei Mel, não fique assim.

Sam veio até mim e acariciou meu cabelo.

–Mas uma que perdi.

Eu disse.

–Mas você ainda tem a mim.

Sentei na cama e o abracei forte. Nos separamos e Sam acariciou meu rosto.

–Ela disse que nos amava, e disse que você é um bom garoto.

Ele riu fraco.

–Eu tenho 19 anos.

Sam disse. Eu sorri. Deitei na cama e ele se deitou ao meu lado.

–Vem cá.

Ele me puxou pra mais perto, deitei em seu peito musculoso.

–Que bom que está aqui amor.

Eu disse me sentindo com sono.

–Eu sempre estarei aqui.

–Eu...

Não tive coragem de dizer. Sam despertava sentimentos em mim que nem eu mesma entendia, estava tudo uma bagunça e eu me sentia triste e sozinha. Sua presença me acalmava e me trazia paz, me trazia aconchego. Mas será que era só isso? será que não existia algo a mais? 

–Você é preciosa pra mim, Mel.

Sam disse baixo também, nós dormimos abraçados. O dia amanheceu, me levantei e Sam já não estava na cama, tomei banho e me vesti pra ir à escola. Desci as escadas e a mesa estava pronta com o café da manhã.

–Hmmmm! Que delícia!

Eu disse me sentindo mais bem humorada.

–Já que a Lola foi embora, e eu andei pensando que foi melhor assim, ela corria risco com a gente Mel, estará segura agora com a família. Ninguém poderá feri-la.

Sam disse servindo as panquecas. Mas me deu um frio na espinha.

–Você está certo. Quando eu voltar da escola, quero saber mais sobre a lua de sangue e preciso aprender a me defender.

Eu disse começando a me servir. Sam suspirou.

–Você tem razão, chegou o momento. E à propósito, a comida está ótima!

Sam sorriu de leve, mas em seus olhos haviam preocupação.

–Tenho que cuidar bem da minha namorada.

Ele disse. Corei na mesma hora.

–Namorada?

–Sim, você não é? Achei que...

Sam disse incrédulo.

–Você não me pediu!

Eu disse rindo. Ele riu.

–Ok.

Sam chegou mais perto e se ajoelhou na minha frente.

–Melanie Mckinley, você aceita ser minha namorada?

–Isso não é um pedido de casamento! Mas é claro que eu aceito amor!

Eu disse e me joguei nos seus braços e o beijei.

–De casamento vai ser melhor.

Ele disse, eu sorri e o beijei novamente, nosso beijo foi doce, amável. Sim, nós estávamos cada vez mais unidos, e isso era notável.