Capítulo dois: Deseje-me sorte, Ellie

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chegueeeei! fiz esse cap com muito amor espero que gostem <3

obs: quando pensei na personagem, me veio logo uma pantera. ela seria forte, linda, sorrateira, corajosa e nunca perderia as esperanças. pensei nela assim:

Gostaram? não me deixem no vácuo

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Gostaram? não me deixem no vácuo. bjs na bunda.

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Suas mãos são ásperas ao afastar minhas pernas, meu corpo tremeu involuntariamente ao saber o que viria a seguir, sou forte, posso arrancar suas tripas de sua barriga entre um abrir e fechar de olhos, e não posso fazer isso. O "poder" é a questão, torna tudo insuportável. Apoiando-se em minhas pernas Ronland afunda a maca ao subir, em todos esses momentos dolorosos penso no quanto seria feliz se não tivessem me roubado. Teria um lar, conheceria o conforto do coração da pessoa que me trouxe ao mundo, com a convicção que meus pais jamais deixariam ninguém me machucar de nenhuma forma.

Prefiro pensar assim, pois a verdade é dolorosa.

Os empregados dizem que, na verdade, fomos comprados, entregador de livre e espontânea vontade por nossos pais, que eles nunca nos quiseram, que éramos um desperdício de vida para eles. Ellie discordava " Eles falam isso para desencorajar fugas" dizia para me confortar. A verdade é que Ellie não tinha acesso a essas informações e não poderia afirmar suas palavras com certeza.

Onde vocês estão? Pergunto-me mentalmente.

eu esperei virem me buscar dia após dia nesses cinco anos em que Ellie me deu esperança. Ela me prometeu que os encontraria, prometeu para min que viriam me buscar. E como uma tola eu esperei, exatamente como a bela adormecida esperava o príncipe encantado. A verdade, nua e crua, é que eu não sou uma princesa, e não existe príncipe encantado na vida real, há somente sapos, sapos malvados.

Me perdoem, não aguento mais esperar. Pensar em como meus pais eram, tiravam um pouco da minha atenção do que Ronald fazia comigo. Eu queria não sentir ele acomodando-se no meio das minhas pernas, esfregando seu corpo repulsivo na minha pele. Almeja desesperante bloquear toda a percepção que eu tinha, ser um animal, como todos me chamavam, seria melhor, eu não sofreria tanto, não saberia que havia outra vida fora dessas paredes e não sonharia com grama fresca e terra úmida.

A imagem de um casal sorrindo e feliz me afasta do presente.

— Hm agora sim 00, na posição perfeita — diz depois de se abaixar sobre min e afundam as mãos de cada lado da minha cabeça para se equilibrar.

Meu corpo todo fica tenso, quando uma de suas mãos acariciam meus lábios eu tremo, felizmente ele não percebe. Ronland retira-os e volta a acariciar novamente, mas dessa vez com os dedos molhados, e força-os a entrarem na minha boca, em movimento vaivém. A bile sobe na minha garganta na mesma proporção que minhas unhas crescem, saindo de seu casulo. Nem a mais vil criatura nesse mundo merece tal sofrimento que passo, eu não era religiosa como Ellie, como poderia um ser superior deixar que monstros como Roland caminhassem sobre a terra fazendo o mal?

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