(completo) A cobaia 00 de 17 anos planeja, há anos, fugir do laboratório terrível da Mercile, ela enfim arranja coragem depois da morte do único amigo que tinha, será que 00 conseguirá fugir? se sim, como ela viverá depois? se não, estará preparada...
Estava sumida, mas agora estou de volta. Leia ouvindo a música ;)
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Nós somos diferentes dos humanos quando encontramos nossos companheiros, é apenas um, e também para vida toda, tudo e todos que pensarem em machucar de qualquer forma nossos companheiros morrerá. Esse é o nosso sentimento puro e simples.
Mas quando sua metade está no meio daqueles que fazem mal a sua família? Isso! Eu fugi para salvar minha família. Mas estou quebrando, não vou aguentar muito tempo mais. Meus pensamentos estão começando a ficar sombrios e em breve não terei mais consciência.
Agora foco todo meu pensamento na minha última missão.
Pego meu mais novo celular e coloco na câmera, o carro está em movimento e cheira a mofo e cigarro.
Descalça, agachada no banco de trás do motorista aperto mais ainda a pistola nas banhas no porco da Merciele que está dirigindo, e para devagar na guarita antes de entrar.
— Onde está o Temer? Pegaram a carga?
— O xerife o chamou, algum problema com turistas andando pelas redondezas, pegamos sim.
— Pode entrar.
Eles geralmente revistaram outros veículos, mas um que tem o logo da empresa contendo funcionários que trabalham há muito tempo? Vira rotina e pouco a pouco comodismo, e eu estou usando isso contra eles muito bem.
Sempre ouvi Elie falar que onde a cabeça entra o corpo entra também, e realmente esperava que ela tivesse certa, porque eu ia entrar pelo mesmo lugar que saí. Carter nunca deixaria eu fazer isso sozinha, por isso ele também foi amarrado, em alguns minutos a pizza que eu pedi para a cabana de Nete de chegaria e ele poderia gritar por socorro, pedi duas remessas diferentes, só para garantir, e deixei a porta encostada.
O lugar deixa calafrios por cada pele exposta do meu corpo, minha pantera choraminga, amedrontada. Nós duas não gostamos desse lugar. Meu coração aquece ao ouvir rugidos e uivos de boas vindas, meus irmãos sabem que eu estou aqui, sim família, eu cheguei! Ou eu saio daqui com vocês, ou não saio.
— Estacione no canto esquerdo — comando. O motor é desligado e eu saio
— Você prometeu deixar minha família em paz...
Não sinto a mínima pena quando lágrimas de crocodilo saem de seus olhos.
— Hoje é seu dia de sorte, campeão — falo ironicamente, é claro! Seu cenho vai de franzido para pleno e um meio sorriso de felicidade é esboçado no seu rosto. Mas rapidamente vai embora quando esboço um largo sorriso de orelha a orelha.
Com agilidade o jogo para o chão, coloco meu peso em cima dele, o impedindo de levantar e mover as mãos, seu cheiro de medo é perfume para minhas narinas.
O estacionamento é bem afastado mas por via das dúvidas...
Tampo seu nariz, e em alguns segundos ele abre a boca.
— Pelo amor de Deus não — seu grito é interrompido quando arranco sua língua fora, ela é tão macia, é quase uma arte vê-lo se engasgando com o próprio sangue, não! Isso é poético.
Cantarolo baixinho Beethoven a introduzindo com a sinfonia da sua agonia.
Me abaixo levemente e fico uns quatro centímetros longe do seu rosto, quero que eu seja a última coisa que ele veja enquanto morre. Prometi, sem mortes, mas esse aqui não tem perdão, há dor, lágrimas e agonia nas costas dele. Seu parceiro foi poupado, ele não abusava das fêmeas.
Com minhas unhas afiadas, corto, lentamente, sua garganta, sabe né, vai que ele não morre engasgado. Só Deus sabe o quanto vilões são duros na queda.
— Sempre cumpro minhas promessas — murmuro para mim mesma.
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