Vamos conhecer um pouco mais de Nete Turner?
Nete
Na marinha aprendemos vários tipos de nós, para apoiar, prender, correr e muitos outros. Esse nó, na qual que estou contido, não tem nenhuma função em particular, está folgado, o tecido não é resistente e está em um emaranhado de passadas que sequer podem ser chamados de nós. Puxo as restrições, usando alguma força, consigo desvencilhar-me delas fácil. Remexo as mãos, tentando me distrair, Nete junior! Nada de gracinhas, repreendo o carinha de baixo, é difícil tentar deixá-lo quieto quando uma bela mulher está em cima de mim.
Essa cena é totalmente sugestiva, nunca me passou pela cabeça ser amarrado por uma mulher. Na verdade, já imaginei que sim, adoro mulher selvagem, mas não uma que já tenha apontado uma arma para mim e que esteja me enforcando ao esquecimento. O outro pensa diferente, esse sádico.
Com um puxão consigo me soltar.
E ela ainda está na mesma posição, e por Deus, eu a deixaria ficar horas assim, sentada em min, mas tenho coisas a fazer, já solto, me sento na cama e a observo seus olhos, grandes e negros, sua boca se abre, totalmente surpresa, só agora ela percebeu que eu não estava verdadeiramente contido, ela balbuciar algo, mas a corto:
— Se quiser continuar em cima de mim vai ter que tirar o resto das minhas roupas.
Seu belo rosto cora em um coral tímido. Ela sai bem rápido de cima de min. Saio, praticamente correndo para o banheiro, preciso me refrescar com uma ducha bem gelada depois dessa seção de "tortura".
Quando saio ela ainda está lá, sinto seus olhos nas minhas costas enquanto procuro algumas roupas. Coloquei a mala, ainda aberta, dentro do armário, não tive tempo de organizar, havia cuidando dos ferimentos de um certo alguém ontem a noite. Úmido pelo banho, procuro algo para me enxugar, acho que ela pegou minha toalha e não sei onde largou. não, tenho certeza.
— Quer que eu me vire para poder ver melhor? — Nem preciso olhar para seu rosto para saber que está envergonhada, o que não a faz desviar o olhar. Um homem não pode trocar de roupa sem ser assediado? Em que mundo estamos vivendo afinal?
Ouço a porta bater, e termino de me vestir com um sorriso largo no rosto.
...
Pego minhas chaves pronto para sair.
— Onde você vai? — Pergunta cautelosa.
— Para quem esteve na mira de arma agora a pouco estou... até que estou bem — ironizo. arrependo-me em seguida, a moça é bem tímida, preciso ser flexível. Ela deve ter passado coisas horríveis e eu não quero ser mais um bastardo em sua vida — Sair, quer vir? — pergunto. Com cenho franzido ela olha para baixo e pega no cabelo.
Seus cabelos são pretos com mechas verdes, facilmente seria reconhecida pelo pessoal da Mercielli se saísse comigo, pelo menos é isso que eu entendi com seu gesto. Suas feições são ligeiramente diferentes de uma pessoa comum, os olhos são grandes, sua íris toma conta de boa parte de deus olhos, as pupilas, quase imperceptíveis em olhos verde folha, são similares aos de gatos.
Percebo que estou encarando demais e desvio o olhar, sem graça, ela não merece ser analisada como um animal do zoológico.
— Não se preocupe, as adolescentes de hoje em dia vivem tingindo o cabelo, você não vai chamar a atenção — seus lindos olhos pretos reviram e ouço um bufar.
— Preciso de roupa de baixo — sua voz sai muito baixa, parece que está com vergonha.
— Você já pegou uma blusa e uma cueca minha, agora quer permissão pra pegar uma calça? — Seguro a vontade de rir, seu rosto está todo corado e suas mãos se fecham em um punho.
— Na cômoda, segunda gaveta, moletom — Murmuro. Ao subir as escadas seus olhos me procuram como se temesse que eu partisse sem ela. Queria deixá-la se adaptar antes de entregá-la, conhecer a vida de verdade, conhecer lugares e pessoas, mas não seria possível, a notícia da fuga já estava nos ouvidos dos grandes, e eles exigirão que eu a entregasse em breve.
Sinto meu celular vibrado. Atendo ligação, já sabendo o que viria a seguir.
— Nete falando... sim, ela está comigo... não, eu não montei uma operação sozinho... não posso entregá-la... Não agora. não, você mais do que ninguém deveria entender — desligo o celular irritado.
acomodo melhor minha Taurus no coldre sob meu paletó. Tentando não ir até a sede e mostrar para meus superiores um pouco de sofrimento.
Poxa 00 nos decepcionou, só amarrou e não fez nada #decepcionada
com 3 estrelinhas publico o próximo capítulo
Não vou ameaçar vcs para votarem, dessa vez rs
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Novas Espécies - Liv (Completo)
Fanfiction(completo) A cobaia 00 de 17 anos planeja, há anos, fugir do laboratório terrível da Mercile, ela enfim arranja coragem depois da morte do único amigo que tinha, será que 00 conseguirá fugir? se sim, como ela viverá depois? se não, estará preparada...