#CAPÍTULO 13

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Cristina arregalou os olhos diante da proposta de Frederico. Realmente, aquele homem queria controlar todos seus passos.
Não havia dúvidas!

— E o onde fica minha privacidade? — ela perguntou.

— Chama aquilo de privacidade? Ah, por favor, Cristina, acha mesmo que vou deixar que outro te veja pelada?? — resmungou, visivelmente, irritado.

Não era a primeira vez que ele demonstrava ter ciúmes, Cristina sentiu-se  amada, desejada. Isso de ter ciúmes era bom.

— Ciumento, Frederico? — quis saber, com um sorriso no rosto.

— Claro! O que é meu, eu tenho que cuidar. Só meus olhos viram essas curvas deliciosas e assim vai ser — baixou a vista, analisando as tais curvas e Cristina corou diante do olhar sedutor do marido, molhando o pênis  dentro de si.

Frederico sentiu a umidade da esposa e foi impossível não se endurecer dentro daquele corpo.

— Frederico??? — excitada e assustada, sentiu como seus músculos vaginais alargavam-se com a extensão da masculinidade do esposo.

Mal tinham acabado de fazer amor.

— Cristina, eu sei que não posso abusar. Você está ainda dolorida, mas ...oh...  você me enlouquece.

Uff!!!
Ele também a enlouquecia.

— Dolorida, não! Mas a gente acabou... Ooohh!!

Impossível continuar porque ele movimentou-se devagar, ondulante, arracando gemidos da esposa.

Enquanto ela arqueava-se, extasiada,  recebendo as investidas de Frederico que não tardaram em se tornar mais rápidas, imaginou que a vida sexual com o marido seria muito, mas muito  intensa.

Mais tarde, jogada na cama do quarto, Cristina  abraçava-se ao travesseiro, com um sorriso bobo, típico de adolescente apaixonada.
Mas ela não era uma adolescente.
Era um mulher!
E casada.
Estava claro que a atração física  entre eles era coisa de outro mundo.
Maravilhosa!
Por tanto, deixaria de lado suas implicâncias ( pelo menos por enquanto) e se entregaria totalmente a essa nova fase de sua vida. Não sabia o que a esperava na fazenda, por isso ia aproveitar esses dias longe de tudo para conhecer e disfrutar o maridão.

Logo depois de fazer amor em cima da mesa pela segunda vez, havia se refugiado no quarto. Ainda sentia um pouco de vergonha por ficar nua na frente de um homem e principalmente, por suas atitudes. Tinha correspondido Frederico com a mesma paixão que ele. Isso a assustava.
Depois de um banho para arrumar as ideias,  colocou lençóis novos na cama e jogou-se sobre ela, vestindo apenas um roupao.

Enquanto isso, Frederico preparava o almoço. Não era o que gostava de fazer, pois no seu rude modo de pensar, isso era coisa de mulherzinha. Homens eram feitos para o serviço pesado, coisas que mostrassem sua masculinidade e não o contrário. Mas por esse dia, abrir-lhe-ia uma excessão, não havia ninguém mais na casa a não ser sua mulher, assim que não corria o risco de ser descoberto.
Sorriu, balançando a cabeça. Se  Ernesto o visse ali na cozinha, seria o tema de piadinhas para o resto da vida.
Mas fazia pela esposa, havia sofrido muitas mudanças em tão curto período de  tempo e queria dar-lhe espaço para que assimilasse e se acostumasse com tudo.

— Ai, Frederico, não precisava se preocupar pelo almoço, eu mesma o faria — comentou Cristina ao se deparar com o esposo a cortar verduras, quando entrou na cozinha.

— Cristina, que susto! — virou-se para ela, segurando o dedo que provavelmente  havia cortado, tão distraído  estava que não percebeu sua presença ao entrar.

DOMANDO A FERAOnde histórias criam vida. Descubra agora