— Cristina!! — Frederico exclamou, pálido ao ver sua bela mulher na porta com uma expressão de assombro ao ver Estela em suas pernas.
Pensara que era a esposa atrás de si, massageando os ombros, então a tomara pela mão ainda de olhos fechados. Estava tão distraído com imagens de Cristina arqueando-se e gemendo com os seios à mostra enquanto a penetrava levando ao êxtase, que não imaginara que pudesse ser Estela.
— O que essa mulher faz no seu colo? — Frederico podia sentir a fúria da esposa.
Ele não tinha reação, estava paralisado.
— Não se faça de cega, Cristina. Sabe muito bem o que estávamos fazendo — Estela provocou a patroa, aumentando sua raiva.
— Sai de cima do meu marido — a voz de Cristina era lenta e pausada mas firme capaz de fazer derreter qualquer bloco de gelo da Antártica.
— Eu não saio — disse Estela com desdém — estou muito bem aqui.
O fato de Frederico não empurrar a criada, deixou Cristina ainda mais irada.
Com passos largos, alcançou os cabelos de Estela e de um puxão, arrancou-a do colo do marido.— Aiiiiii — queixou-se a empregada, tentando libertar-se da patroa, mas em vão pois Cristina tinha as mãos bem seguras em seu couro cabeludo.
— Quem você pensa que é para se esfregar com MEU marido debaixo do meu nariz? — gritou antes de aplicar-lhe tremenda bofetada.
Nunca Cristina havia brigado por causa de homem, espantava -se com sua ousadia. Mas Estela merecia, sempre havia dado em cima de seus pretendentes. Nunca havia se importado, era até um alívio.
Mas agora tratava-se de Frederico, o homem que amava e que havia se entregado.
Tratava-se do marido e não deixaria que a fizessem de corna.
Não em sua própria casa.— Você me bateu, sua cretina — reclamou a morena com a mão na vermelhidão que tinha no rosto.
Outro tapa!
— A mim não me insulte. Sou sua patroa e quero respeito — a respiração de Cristina era acelerada, estava fora de si. — Aliás, ex-patroa. Fora da minha fazenda, sua vagabunda.
— Não pode me despedir assim...
— Não só posso, como estou te despedindo — puxou a empregada pelo braço e a empurrou para fora do escritório. — Suma da minha vista.
— Ok, eu vou mas saiba que Frederico ainda vai ser meu.
— Nem por cima do meu cadáver, Ele é meu marido, meu homem e você só vai ficar apenas com o gostinho de tê-lo. Agora sai porque esse perfume está me embrulhando o estômago.
Estela resmungou uns palavrões e saiu pisando duro.
Queria ter seduzido Frederico e esfregar na cara da patroa mas não esperava que fosse mandada embora.Cristina virou-se para encarar o marido.
Durante todo esse tempo, Frederico só observava, estupefato. Não sabia nem como começar a se explicar.
Mas havia adorado a maneira como a mulher brigou, no fim das contas a esposa importava-se com ele.— Cristina, eu não estava...
— Cale-se!! — olhar que ela lhe dirigiu era como uma metralhadora engatilhada pronta para atirar.
— Mas eu preciso me explicar, não tinha ideia de que era a Estela, pensei que fosse você.
Ela respirou fundo para segurar as lágrimas.
— Eu vim aqui por que pensei que... que... — ela guaguejou e calou-se.
Como explicar que tinha ido ao escritório para fazer-lhe uma surpresa?
Depois de visitar o pai, foi procurar Frederico pois achava que havia sido egoísta demais, deixando-o excitado. Mas não o encontrou.
Por isso quando Vitória lhe disse que havia retornado e estava no escritório, não demorou em procurá-lo.
Mas ao entrar, seu mundo caiu.
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DOMANDO A FERA
FantasyPode um homem conquistar uma mulher que foge dos homens como o diabo foge da cruz? Um casamento arranjado! Uma mulher de 40 anos e ainda virgem! Nao vai ser facil, Federico Rivero vai ter que lutar muito para ganhar o amor de Cristina Alvarez e doma...