Adam Coleman
Os enfermeiros a levam e volto correndo pro carro para buscar as bolsas. Tranco o mesmo e entro com pressa. Encontro o obstetra da Lív no meio do corredor e ele sorri.
- Nervoso Adam? - Ele questiona pondo a mão em meu ombro.
- Não imagina o quanto. - Confesso. - Da primeira vez não tivemos uma boa experiência!
- Não se preocupe ela está saudável, as meninas também. - Ele olha o relógio. - Estão encaixadas, então nada de cesariana, volto pra checar a dilatação em uma hora!
- Mas no plano de parto era a cesária. - Me assusto. - São dois bebês, é muito esforço e...
- Calma. - Ele exige. - Respira Adam. Elas estão bem, não podemos fazer uma cesária com as meninas prontas pra um parto normal. A primeira está encaixada.
- Elas não correm risco? - Pergunto. - Vão ficar bem?
- Adam vou fazer de tudo pra nada dar errado. - Ele garante. - Qualquer parto é arriscado, principalmente quando se trata de gêmeas, mas não vamos nos preocupar atoa, as três estão bem!
- Certo! - Ele sorri.
- Nem parece que é formado, quando o assunto é sua noiva. - Ele ri e relaxo. - Vá ficar com a Lívia, como eu disse volto logo pra checar a dilatação e então você vai se preparar enquanto a arrumo.
- Ok. - Concordo. - E a Grace?
- A cesariana dela vai começar em cinco minutos, nesse momento devem estar levando ela pra sala de cirurgia. Eu tinha a deixando com o anestesista, achei melhor não mencionar a entrada de vocês. - Ele conta. - Anciedade nesses momentos pode atrapalhar.
- Melhor assim! - concordo. - Meu sogro sabe?
- Sim. Ele garantiu que passa aqui assim que o parto acabar. - Ele avisa. - Uma cesariana leva cerca de quarenta minutos. Vou voltar assim que terminar a dela. Temos outros obstetras caso seja necessário, mas não acho que vá precisar.
- Tudo bem doutor. Boa sorte e muito obrigado. - Ele agradece saindo e entro no quarto.
Lívia está deitada na cama de olhos fechados, está respirando fundo e deduzo que esteja com uma contração. Me aproximo devagar e coloco as duas bolsas sobre uma mesa com duas cadeiras no canto do quarto. Sento em uma poltrona ao lado da cama e seguro sua mão.
- Oi amor. - Ela sorri e me olha. - Está bem calmo.
- Estou tentando. - Conto. - Como você está?
- Estou bem. - Ela garante. - Pouca dilatação ainda.
- Quanto? - Pergunto.
- O doutor disse que preciso dilatar pelo menos mais quatro centimetros. - Ela conta calma. - Disse que depois disso vou pra sala de parto.
- Está com medo? - Pergunto ancioso.
- Não. - Ela sorri e me surpreendo. - Vai ficar tudo bem amor. Você não precisar ficar com medo também.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Descobrindo o Amor - Série AMORES
Novela JuvenilLívia Albuquerque sempre foi vista como uma garota mimada. Por "falta de experiência", acabou engravidando aos dezesseis anos, mas sem o apoio do pai de seu filho, tudo que teve foi a família e amigos. Adam Coleman sempre foi um jovem calmo e centr...