Terras Paralelas

Epílogo

Na praça central é o local onde os sobreviventes do ataque alienígena se reúnem. Rhaast, o único alienígena sobrevivente, lembra que o ataque teria proporções maiores se Alerav houvesse chamado o restante da tropa. Mas como não tiveram tempo para isso, possivelmente as demais naves espaciais não têm comando para atacar, e devem estar desnorteados, sendo a tropa interestelar se dissolvido e os grupos dispersados.

– Para onde você irá agora? – pergunta Fernanda para o alienígena.

– Por que você não fica conosco? – diz Petrus.

– Estava pensando em reunir o máximo que posso das tropas, mas em vez de invasão compartilharemos mensagens de paz e virtude pelo Universo. – responde Rhaast.

Sendo assim, o alienígena toma para si um objeto semelhante a um rádio comunicador, e pede para alguém buscá-lo, porém em uma linguagem desconhecida para os seres humanos.

Logo Caio se aproxima de Fernanda, alertando-a que deve partir. Rhaast os lembra que brevemente todos os vórtex estarão fechados para sempre, pois a tecnologia que os mantinha abertos afundou junta à nave, mesmo assim ainda há um tempo de cinco horas antes de os portais intertemporais deixarem de existir.

– Eu vou voltar com minha tripulação, afinal ainda temos diversos reinos para saquear. – avisa Caio Del Oro.

– Tudo bem. – diz Fernanda.

– Escreverei uma carta e a guardarei em um lugar onde o tempo e as guerras não podem deteriorá-lo

– E como encontrarei a carta?

– Você vai.

Caio dá um aperto de mão em Fernanda.

– É assim que se faz? – pergunta o pirata.

– Sim.

– Então é adeus. Não é mesmo?

– Adeus.

Caio olha para Paul. Ele está com sua nova "família".

– Paul! – grita o capitão – Você vem conosco?

– Não! – diz Paul enquanto abraça Mélany e Ip – Eu estou onde deveria estar.

– Você que sabe. – o pirata dá de ombros.

Antes de partirem, outra pessoa aparece para se despedir e aproveitar a carona.

– Olá Penny. – diz Fernanda.

– Eu devo ir. Afinal sou a herdeira do trono de Uri, não é mesmo?

– E Yagami? E TW?

– Eles também voltarão conosco, mas não querem mais saber de reinado ou algo do tipo. Isolarão em uma das ilhas do arquipélago pertencente a Uri e passarão o resto de suas vidas no mesmo lugar, sem mexer com alguém ou qualquer outro reino, abrindo-se para o mundo exterior apenas para obter comida.

– E você assumirá o reino?

– Haverá mudanças drásticas em Uri.

Penny se despede de Fernanda com um longo abraço apertado.

– E Hannah? Ela também não é herdeira? – pergunta a policial.

– Hannah prefere estar ao lado de seu companheiro. E seu pai a seguirá.

Um pirata auxilia a subida de Penny na nova embarcação pirata, um presente da Polícia Especial aos ancestrais para que possam retornar para casa. Vendo aquilo, Fernanda pôde perceber que há acordos para que os piratas não ataquem o reino de Uri, mas não um acordo como o feito pela rainha Rose. Esse é menos perigoso.