capitulo|dez

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Drew

Quando convidei a Lucy para jantar, juro que não tinha nada planejado, mas, como eu conheço minha mãe eu sabia que alguma situação inusitada poderia acontecer, nunca imaginei que ela nos convida-se para dormirmos lá

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Quando convidei a Lucy para jantar, juro que não tinha nada planejado, mas, como eu conheço minha mãe eu sabia que alguma situação inusitada poderia acontecer, nunca imaginei que ela nos convida-se para dormirmos lá. Aliás, convidar não, nos intimar a dormir na casa dela, minha mãe tem um poder de persuasão que surpreende até a nós, que somos filhos dela.

Ela e Lucy acabaram se tornando amigas e de manhã após o café, minha mãe chamou a Lucy para o quarto dela e ficaram de segredinhos as duas. Não vou negar que ver Lucy e minha mãe como amigas, me fez muito bem, aliás, eu venho tendo uns sentimentos diferentes com relação á Lucy, que eu não sei ainda explicar muito bem. Sentimentos esses que nunca senti na minha vida, mesmo já tendo sido casado, nunca havia sentido isso.

Hoje quando ela me convidou para jantar na casa da mãe dela, eu fiquei tão feliz que não pude me controlar, comecei a sorrir do nada, a ideia de me passar por namorado dela mais uma vez, confesso que não me desagradou.

Paro na portaria do Clube e já sinto que algo está errado, á essa hora e já está cheio de carros no estacionamento. Geralmente á essa hora, só os funcionários da limpeza e da administração estão no Clube.

Vou até o escritório, e Cristinne que é a encarregada de contratar as Stripers está um pouco alterada como se soubesse de alguma coisa. Annie não é muito chegada a ela, mas acho que isso é coisa de mulher.

- O que está acontecendo?  Alguma coisa errada, Cristinne? - pergunto quando vejo algumas mulheres que nunca vi aqui antes no clube, uma delas até muito simples, mas muito linda.
 
- Não é nada Drew, já está tudo resolvido, meninas se quiserem ir, depois a gente se fala mais, eu ligo para vocês. - ela diz quase expulsando as mulheres da sala, quando elas saem da sala ela se vira toda sem graça pra mim. "Aí tem Coisa"! - penso.

- Depois você me passa as fichas dessas mulheres, quero examina-las eu mesmo uma a uma, talvez possamos contratar algumas para trabalhar aqui. – falo e noto o quanto ela muda de cor.

- Com certeza eu te mostro sim, só deixe me organizar que te mostro, preciso ir pra casa agora, a minha sogra hoje vai dar um jantar para receber o pai do filho da minha cunhada, preciso ajuda-la. - fala e sai às pressas, assim que sai, vou atrás dela e vejo quando ela vai até o salão, onde estão alguns homens suspeitos, ela chega perto e conversa com eles como se fossem velhos conhecidos.

O marido dela também está presente, desse ai, quem não curte muito sou eu. Bruno Welber é um cara meio parasita, a mulher fica trabalhando e toda vez que o vejo, ele está sentadão fumando um cigarro com aquela cara de folgado, estou pensando seriamente em demiti-lo. Quando percebem, minha aproximação eles param a conversa que mais parecia uma discussão. Os homens se levantam e vão embora quase correndo.

- Quem eram seus amigos? Podiam ter me esperado, eu ia convida-los para um drink. - os dois estão brancos, feito papel.

- Eram fornecedores. - informa Bruno e ao mesmo tempo Cristinne diz que eram clientes.

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