Capítulo 3

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Chegando à sala deparou-se com Diego e Marcelino disputando uma partida de videogame.

Roberta: Olha, olha... – sorriu aos dois. – Já estão progredindo hein? – sentando no colo de Diego, fazendo o mesmo gargalhar. 

Diego: Não mesmo, acontece que esse pirralho ficou enchendo o saco para jogar e eu não iria deixar ele tocar na minha maquina sozinho, então eu estou jogando com ele. – sem tirar os olhos do jogo.

Marcelino: Eu não sou pirralho! – reclamou, sem tirar os olhos da TV, Roberta e Diego riram.

Diego: Vomitou de novo? – perguntou, tocando os cabelos dela.

Roberta: Sim, eu acho que realmente comi algo estragado. – deu um sorrisinho falso, procurando esconder suas suspeitas de gravidez.

Diego: Amor você tem que ir ao medico, imagina se isso for coisa séria? – preocupado.
Roberta: Não precisa bebê. – lhe deu um selinho demorado.

Marcelino: E se ela estiver grávida? – eufórico, pela primeira vez desviando o olhar para eles.  

Diego: Cala a boca moleque. – rolou os olhos, lhe dando um pedala. 

Roberta: Isso seria perfeito amor. – sorriu, encarou Diego. – Não acha? – mordeu o lábio.  

Diego: Linda, por favor, não começa com essa história outra vez. – pediu choroso. – Tudo bem? – dá um selinho nela. – Te amo.

Roberta bufou e saiu do colo dele, foi para a cozinha, pegou uma barra de chocolate e voltou.

Roberta: Vou dormir. – retrucou com um com bico. Diego desconfiou que ela estivesse com raiva. 

Diego: Espera aí. – chamou, mas ela deu de ombros e sumiu corredor adentro. – Eu vou com você. – se levantou e encarou Marcelino. – Olha lá hein moleque? Estou de olho em você no meu game!

Marcelino: Vai nanar neném! – rolou os olhos e o varreu. Diego saiu emburrado, fazendo-o rir satisfeito.


No quarto, Roberta estava na janela, olhava para o céu enquanto comia seu chocolate de maneira gulosa. Droga! Por que Diego não queria um bebê? Que chatice! Sentiu duas mãos lhe agarrando por trás, lhe tirando de seus devaneios.

Diego: Meu amor, o que houve? – dando um beijo no pescoço dela. – Ficou irritada pelo que eu disse?

Roberta: O que você acha? – cruzou os braços. – Você não dá a mínima para o meu desejo de ser mãe Diego. 

Diego: Meu amor, eu pensei que você tinha parado com isso. – coçou a nuca. – Esses últimos meses você nunca mais falou a respeito, achei que tivesse entendido que não estamos prontos emocionalmente para uma responsabilidade dessas.

Roberta: Também não estávamos há um ano, mas você aceitou muito bem a minha gravidez e ficou bem mal quando eu perdi o bebê. – o olhou. – O que tem de mal se vier agora?

Diego: Daquela vez foi uma gravidez não planejada, foi um acidente meu amor, jamais pediria para você tirar um filho meu, pior ainda te deixaria sozinha. – beijou a testa dela. – Mas agora não, agora podemos evitar, somos mais maduros, sabemos nos cuidar. – Roberta respirou fundo. – E é isso que eu estou fazendo.

Roberta: Está bem. – soltou a respiração. Gravidez não planejada é? Interessante.

Diego: Sendo assim, o que acha de aproveitarmos melhor a noite? – acariciando a barriga dela. – Você está linda, sabia? – ele a virou e a beijou deliciosamente, foi tirando a blusinha da ruiva de maneira veloz e ágil e lhe acariciou os seios que já estavam enrijecidos, quando já ia chupá-los. 

Amor Rebelde IIOnde histórias criam vida. Descubra agora