Amor Rebelde II

Capítulo 16

Quando chegam ao prédio, ele encontra Miguel e um homem de mais idade discutindo com o pobre porteiro.

Porteiro: Mas senhor Arango, eu juro que não a vi saindo.

Miguel: Mas como não viu se sua função aqui é essa? – bufando, desnorteado. 

Porteiro: Olha ela ali! – apontando Paulo se aproximar, com Mia adormecida em se colo. 

Miguel faltou surtar quando viu tal cena.

Miguel: Mas que porra é essa?! – perguntou alterado. – Eu posso saber o que está fazendo com a minha mulher seu desgraçado?! – furioso enquanto ia para cima de Paulo acompanhado de Franco. 

Paulo: Shii! – repreendeu. – Fala baixo que ela está dormindo. – indagou. – Eu estava fazendo um pouco de companhia para ela.

Franco: O que? – ergueu a sobrancelha. – Como assim fazendo companhia? – grunhiu. – Não sabe que ela é uma mulher casada? – indignado. Paulo olhou franco de cima abaixo.

Paulo: E você quem é, vovô? – rebateu. – Nem vem pra cima que com um sopro eu derrubo o senhor! – advertiu e Franco arregalou os olhos.

Franco: Mais respeito meu jovem, eu sou Franco Colucci, sou o pai de Mia e quero saber o que estava fazendo com a minha filha até uma hora dessas. – o olhou sério e Paulo arregalou os olhos. 

Paulo: Nossa. – sorriu arrependido. – Me desculpe senhor Colucci... – é interrompido.

Miguel: Desculpa é o caralho! – grunhiu. – Me dá a minha mulher aqui! – pegando Mia do colo dele, no meio da fuzarca ela acorda confusa.

Mia: Miguel? – retrucou baixinho. – O que está fazendo? – ainda sonolenta. 

Miguel: Como assim o que estou fazendo? – ajeitando-a melhor no colo. – Levando você para a NOSSA casa. – enfatizou. – Que é onde você deveria estar! – entrando com ela e Franco ficou encarando Paulo, com um olhar medonho.

Paulo: Senhor Colucci, é um prazer conhecê-lo. – entregando seu cartão. – Paulo Ernesto, clínico geral ao seu dispor. – com sorrisinho amável. 

Franco: É um desprazer conhecê-lo! – bufou e saiu a passos largos. Paulo revirou os olhos, aquela noite tinha sido uma chatice.

Quando Franco subiu, encontrou Miguel furioso, jogando as almofadas e alguns outros objetos na parede.

Franco: Miguel! – chamou assustado. – O que houve? O que é isso rapaz?

Miguel: Como assim o que houve Franco? – bufando, suado. – Mia estava com outro cara!  

Franco: Sim, eu sei exatamente. – lamentou, também estava tentando entender o que tinha acontecido. – Mas não é necessário toda essa fúria. – tocou o ombro dele. – Sequer sabemos o que aconteceu!

Miguel: Não é a primeira vez que a Mia sai com esse cara sem eu saber. – confessou e Franco arregalou os olhos. – Isso mesmo, parece que ela gosta muito de me chatear! – ironizou. – Saem juntos para almoçar, ficam de papinho pelo corredor do edifício, ele vive indo ao trabalho dela e agora isso! – bufou. – Isso já é o cúmulo Franco! 

Franco: Se acalme homem! – tentando acalmá-lo. – Onde Mia está?

Miguel: Está dormindo. – olhou o sogro. – Mas amanhã ela vai me ouvir, ela não tem o direito de fazer o que bem entender, por que agora ela é uma mulher casada e vai ser mãe!

Franco: Miguel, pegue leve com ela. – pediu receoso antes de sair. Miguel apenas bufou e negou com cabeça, aquela noite seria longa.