Roberta: Você o ama? – mordendo o lábio.
Phil: Mais ou menos. – coçando a nuca. – Mais para menos do que para mais, creio que estou acostumado com ele. – franziu a testa. – E depois de ter apanhado já não tenho mais certeza do que sinto.
Roberta: Eu estou aqui meu amigo! – passando a mão nas costas dele. – Para o que der e vier! – apertou sua mão.
Phil: Eu sei disso. – beijou a mão dela. – Mas agora poderia me deixar um pouco sozinha?
Roberta: Não seria sozinho? – riu debochada.
Phil: Não seja chata! – rolou os olhos e deu língua.
Roberta: Tudo bem, mas não vá se matar! – o olhou estranhamente e ele gargalhou. – Se você quiser pode ir para casa. – piscou.
Phil: Obrigada, eu acho que vou mesmo. – assentiu, arrumando seus papeis. – Estou muito avoado para trabalhar.
Roberta: Pense no que eu disse sim? – ele assentiu prontamente. – Depois eu vou te visitar para ver como você está. – piscou. – Agora me deixa ir, que minhas ferinhas estão sozinhas na minha sala. – arregalou os olhos. – Vou logo antes que botem fogo no meu local de trabalho. – Phil riu e ela saiu.
Ele a olhou pensativo e agradeceu por ter uma amiga como Roberta, ela era incrível.
Enquanto isso, na sala de Roberta. Os gêmeos estavam fazendo um verdadeiro salseiro com os desenhos da mãe.
Lara: Tá bonito maninho? – perguntou, mostrando seu "belo" desenho por cima do vestido de Roberta.
Dudu: Tá bonito. – assentiu, deixando a irmãzinha contente. – Mas o meu tá mais! – dengoso. – A mamãe vai adorar os nossos desenhos! – disse desenhando uma boca pra lá de feia na boneca.
Roberta: Mamãe já voltou meus... – entrou e parou de falar, ao olhar o estado da sua mesa e de seus desenhos ficou vermelha. – Mas que diabos vocês estão fazendo com o meu trabalho? – indagou, perplexa.
Lara: Olha mamãe! – se levantou e correu até a mãe, que os olhava abismada. – Eu terminei de desenhar sua boneca, ela tava muito feia! – fez um bico, mostrando o desenho.
Roberta: Ai meu Deus! – pegou o papel, onde antes estava desenhado seu belo vestido outono-inverno. – Droga! – suspirou pesadamente.
Dudu: Olha o meu mamãe! – chegou todo alegre mostrando o desenho, que estava tão feio quanto o de Lara. – Você gostou? – perguntou, pulando.
Roberta: Crianças venham aqui! – sentou no sofá e os dois ficaram entre as pernas dela. – A mamãe não gostou nada disso. – olhou seriamente os dois, enquanto negava com a cabeça.
Lara: Mas por quê? – fez um grande bico de choro. – Eu fiz bem bonitinha. – começou a chorar. Roberta rolou os olhos.
Dudu: O meu também saiu bonitinho. – olhando o desenho em sua mão.
Roberta: Meus amores, é claro que estão... – olhou os desenhos novamente e deu um sorrisinho forçado. – Lindos. – concluiu. – Mas isso é o trabalho da mamãe. – pegando o desenho. – E é coisa séria. – enfatizou. – Para de chorar filha! – rolou os olhos, sem paciência.
Lara: Não. – chorando vermelha. – Me dá tetê, eu quero tetê! – puxando a blusa da mãe.
Roberta: Não filha! – se levantou, passando a mão no rosto. – Estamos conversados não é? – os dois assentiram. – Ótimo, agora vou ligar para a vovó para ver se ela pode ficar com vocês até à noite. – pegou o telefone. – Eu preciso me concentrar e com vocês dois aqui não vai dar certo. – ligou para Alma, que fez uma festa quando soube que ficaria um pouco mais com os netos. Em menos de meia hora, ela chega e leva os dois pequenos. – Ufa! – se sentou aliviada e voltou a trabalhar nos desenhos que foram estragados. – Mas que merda! – bufou, com careta.
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Amor Rebelde II
Romance+18 | Após um ano de casamento, Roberta se sente frustrada por ainda não ter conseguido engravidar, e apesar de seu casamento com Diego estar incrível, o receio de ter alguma coisa errada devido ao aborto recente lhe apavora e a sua auto estima em r...