Roberta: A mamãe vai pegar o seu pezinho! – colocando o pezinho dele na boca, ele riu. – Ai coisa fofa da mamãe! – mordendo a barriguinha dele e escuta o choro escandaloso de Lara. – Toda essa paz estava boa demais para ser verdade! – põe o bebê na cama com cuidado e vai em direção do quartinho dela, a encontra chorando com mão na boca. – Princesinha da mamãe! – sorri a pegando no colo e trata de checar a fralda, estava sequinha. – Não fez caquinha, nem pipi. – fazendo o rostinho dela quase colar no seu. – O que você quer? – a analisou. – Minha filha, não me diga que você quer mamar de novo, meu Deus! – arregalou os olhos. – Se continuar assim, você vai ficar pior que a Willy... Quer dizer... Celina. – corrigiu e a criança continuava chorando. – Não Lara, você não vai mamar meu amor, já é demais! – vai com a filha até o seu quarto. – Olha o seu irmãozinho ali. – mostrou. – Porque você não segue o exemplo dele e fica quietinha? – deitando-a perto do irmão que ainda estava quieto. O pequeno começou a sentir falta da mãe, que estava brincando com ele a pouco e o abandonou para cuidar da chorona, inclusive o choro da chorona estava o incomodando profundamente, com isso bufou irritado. Roberta percebeu. – Não! – deu um sorrisinho sem sal. – Não vai começar também filhinho. – pediu com a mão na cabeça. Agora estava ferrada, Eduardo de chorando um lado e Lara chorando de outro. Olhava os dois sem saber o que fazer, estava sozinha, Diego tinha saído há pouco para o trabalho e Alma, não sabia por que diabos ainda não tinha chegado! – Chega os dois! – pegando chocalhinho e balançando na frente deles. – Olha que beleza! – pegando um ursinho, Lara encarou o bichinho e por um instante parou, Roberta suspirou, mas foi por pouco tempo, logo a menina chorava novamente. – Ai não! – agoniada, olhando para os lados, em busca de algo que os entretece, mas não achava nada. – Eu tenho medo de pegar vocês dois juntos, só o papai consegue! – mordeu o lábio.
No meio de tanto choro ela cantou, com certa dificuldade pegou os dois no colo para dançar e nada! Já não sabia mais o que fazer e estava com vontade de chorar também. Resolveu ligar para Diego.
Diego: Oi amor. – atendeu sorridente.
Roberta: Diego me ajuda amor! – disse chorosa.
Diego: O que aconteceu princesa? – disse se preocupando. – Está tudo bem com os gêmeos? – perguntou ao ouvir os choros do outro lado da linha.
Roberta: Não. – negou com a cabeça. – Eles estão chorando e eu não sei o que fazer bebê, eu estou sozinha!
Diego: O QUE? – berrou, se levantando. – Mas e a Alma neném?
Roberta: Não chegou ainda, eu estou desesperada amor. – andando de um lado para outro, com a mão nos cabelos. – Eu tentei pegar eles no colo para dançar, mas eu quase derrubo. – ouviu uma risadinha. – Não ri seu retardado! – berrou irritada.
Diego: Desculpa amor. – pediu, contendo o riso. – Eu estou chegando aí em dez minutos!
Nesse momento Roberta escuta a porta abrir, Alma por fim tinha dado as caras.
Roberta: Não precisa mais bebê. – falou, quase desmaiando de alivio. – A mamãe acabou de chegar.
Diego: Ainda bem princesa. – suspirou aliviado. – Então qualquer coisa me liga, ok?
Roberta: Sim. – assentiu com um leve sorriso. – Eu te amo.
Diego: Eu também te amo. – os dois se despedem e desligam.
Alma: Minha rainha! – chamou. – Mamãe já chegou! – entrando no quarto. – Oh meu Deus, que bagunça é essa Roberta? – olhando ao redor, perplexa. – Por que esses anjinhos estão se esgoelando assim minha filha? – pegando Dudu no colo.
Roberta: Ai mamãe, esses dois quase me põem louca. – pegando Lara e a balançando de leve. – Eu estava desesperada. – reclamou chorosa. – Porque demorou tanto mãe? – mordendo o lábio.
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Amor Rebelde II
Romansa+18 | Após um ano de casamento, Roberta se sente frustrada por ainda não ter conseguido engravidar, e apesar de seu casamento com Diego estar incrível, o receio de ter alguma coisa errada devido ao aborto recente lhe apavora e a sua auto estima em r...