Capítulo 17

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Miguel: Eu não sei cara. – negou com a cabeça. – Mia está muito chateada comigo, eu falei muita besteira pra ela, tudo por culpa daquele desgraçado! – socando a mesa. 

Paulo: Falando de mim, Miguel? – chegando por trás e Miguel se levantou, cerrando os punhos.

Miguel: O que faz aqui? – com a veia pulsando pela raiva que sentia.

Paulo: Calma. – riu, com o cenho franzido. – Eu vim ver uma paciente que por coincidência trabalha nesta empresa e acaba de ter uma queda de pressão, mas eu já resolvi tudo. – com um sorriso vitorioso. 

Diego: Cara, se eu fosse você eu saia daqui... – advertiu Paulo. 

Paulo: Ora, ele está falando mal de mim por trás. – apontou Miguel. – Por que não fala agora na minha cara?

Miguel: Não seja por isso! – disse com fúria. – VOCÊ É UM DESGRAÇADO QUE ACABOU COM A MINHA VIDA E A VIDA DA MIA! – dando um soco tão forte em Paulo, que o mesmo cai no chão. Entretanto Paulo levanta e devolve o soco, logo estava tendo uma briga feia. Diego e algum garçom tentavam separá-los, quase inutilmente, enfim chegam alguns seguranças e conseguem controlar os dois. – Você vai me pagar Paulo! Isso não vai ficar assim. – ameaçava com a mão no maxilar. 

Paulo: Porque não admite que eu fui muito mais esperto do que você Arango? – sorrindo debochado. – Joguei aquele papo furado para você e você caiu como um pato! – gargalhando. – Nada como ser médico e dizer o que pode ou não pode fazer com uma mulher grávida.

Miguel: Me larguem! – tentando se soltar dos seguranças e acabar com a raça daquele infeliz, mas os homens se mantinham firmes e fortes. – Eu quero matar esse desgraçado!

Paulo: Fique sabendo Arango, que sexo faz tão bem as grávidas, quanto aos bebês, é como se fosse uma vitamina B. – parou de falar quando sentiu um murro em sua boca. 

Diego tinha lhe acertado em cheio por todos esses meses sem sua ruiva.

Diego: Isso é pra você aprender a não brincar com coisa séria! – bufou enquanto outro segurança o continha. – Você não sabe o que eu passei durante todo esse tempo sem sexo! – morrendo de raiva. Paulo estava mais pra lá do que pra cá, já estava quase desacordado. – Fique sabendo que eu vou processá-lo por danos morais e seu diploma de medicina pode ser caçado. – olhou os seguranças. – Tirem esse infeliz da minha empresa! – os seguranças o levam.

Miguel: Podem me soltar? – encarando os outros seguranças que o soltam. – Obrigado. – os homens saem. – Eu disse Diego! – bufando. – Eu sabia que esse cara estava inventando isso! 

Diego: Meu Deus, como eu fui trouxa! – negando com a cabeça, choroso. – A Roberta cansou de me dizer e eu não queria enxergar.

Miguel: Agora eu tenho certeza que ele convenceu a Mia a fazer tudo o que fez. – negando com a cabeça. 

Diego: Não tenho duvidas, mas agora vamos cuidar desses ferimentos certo? – Miguel assente. – Vem, eu te acompanho até a enfermaria. – os dois saem.


Enquanto isso. Mia estava chorando enquanto via um seriado romântico na TV, não tinha vontade de comer, não tinha vontade de sair, e acredite se quiser, nem de se arrumar, as vezes não tinha vontade nem de levantar da cama e se desesperava quando falavam que ela estava com começo de depressão. 

Miguel dizia que se preocupava com ela, mas ela não acreditava mais em nada que ele falava, sentia vontade de morrer e só não deslizava uma faca nos pulsos porque temia pelo seu bebê, afinal a inocente criança tinha todo o direito de vir ao mundo e não seria ela, a própria mãe, que tiraria sua vida. Pegou uma foto de Miguel que estava ao lado dela e a observou.

Amor Rebelde IIOnde histórias criam vida. Descubra agora