Diego: Vem aqui. – a puxa para um beijo, ela corresponde a ele de bom grado. – Eu tenho que ir. – sorrindo e botando a franja dela atrás da orelha. – Se comporte e não vá fazer suas travessuras aqui. – aconselhou, apertando o nariz dela que ainda estava com bico. – Tchau princesa. – lhe dá outro selinho. – Tchau mãe, eu volto já para trazer as roupas dela.
Mabel: Pode deixar filhinho. – piscou e Diego sai despreocupado. – Fica sentadinha aí meu amor. – ligando a TV no canal de desenhos para Roberta, que bufou insatisfeita. – Eu vou dar umas ordens para nossa nova empregada e depois vou acordar Alejandro. – avisou. – Não me demoro, qualquer coisa grita que eu venho correndo. – some no corredor, deixando Roberta com cara de tacho.
Depois de um tempo Diego volta para deixar algumas roupas para Roberta, que é praticamente obrigada a tomar um banho e depois ir dormir um pouco. No inicio ela não queria ir, mas assim que deitou na cama sentiu um soninho tão bom, com certeza era por causa da gravidez. Sentia sono a todo momento, esse era o pior sintoma que ela achava, fora é claro a dor nos seios. Ficou pensando nisso e logo agarrou no sono.
Depois de algumas horas, Roberta acorda com o barulho do seu celular tocando. Era Phil perguntando sobre a reação de Diego, eles conversaram um pouco e Roberta desligou, se levantou de fininho e ouviu Mabel falando ao telefone, bufou irritada. Tinha que dar um jeito de ir embora! Como se não bastasse todos os sintomas irritantes da gravidez, agora Mabel e Alma queriam cuidar dela como se fosse uma criancinha. Se aproximou da sogra e resolveu inventar uma mentirinha piedosa.
Roberta: Mabel! – se aproximou com a mão na cabeça como se estivesse preocupada.
Mabel: O que houve meu bem? – pôs o telefone no lugar. – Está doendo? – perguntou preocupada.
Roberta: Não, acontece que esqueci o Tino preso dentro do closet dos bebês. – mentiu.
Mabel: Dentro do closet dos bebês? – com os olhos arregalados. – Meu Deus querida, ele vai encher as roupinhas de pelos.
Roberta: Sim e eu preciso ir tirá-lo de lá, ou seja, preciso ir para casa. – dando um sorrisinho enquanto ia em direção a porta.
Mabel: Nem pensar. – a impediu. – Pode deixar que eu mesma vou lá.
Roberta: Não! – berrou assustando a sogra. – Quer dizer... – sorriu falsamente. – Eu preciso ir lá, ele está muito agressivo, por isso o prendi. – explicou. – Ele só é dócil comigo, então só eu posso pegá-lo no colo.
Mabel: Não odiava ele? – indagou confusa.
Roberta: Pois é... – com um sorrisinho amarelo. – As pessoas mudam e os gatos também.
Mabel: Tudo bem. – suspirou. – Você pode ir, mas só se me prometer que vai voltar pra cá! – a olhou de esgoela.
Roberta: Prometo sogrinha! – sorriu abertamente, fazendo figa por trás.
Mabel: Pode ir, quer o meu carro emprestado? – ofereceu e Roberta negou com a cabeça.
Roberta: Não, pode deixar que eu vou de táxi. – piscou e saiu.
Mabel deu de ombros e foi ver como estava indo o almoço e como estava se saindo a nova empregada.
Roberta pegou um táxi e foi até sua casa, subiu para pegar as chaves do seu carro e quando entrou logo o gato idiota de Diego veio miar em seu pé, com certeza estava com fome o pobre infeliz. Resolveu colocar o bifinho pra ele, que logo comeu tudo. Foi até o quarto e viu o notebook de Diego em cima da cama, ligado. Com certeza tinha esquecido.
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Amor Rebelde II
Romance+18 | Após um ano de casamento, Roberta se sente frustrada por ainda não ter conseguido engravidar, e apesar de seu casamento com Diego estar incrível, o receio de ter alguma coisa errada devido ao aborto recente lhe apavora e a sua auto estima em r...