Capítulo 13

2K 72 10
                                    

Diego: Agora essa garota chata não larga do meu pé... – murmurou para si mesmo, enquanto fechava a porta. – Era só o que me faltava.


Às cinco da tarde, Laura e Roberta enfim tinham acabado de finalizar a decoração do quarto da neném.

Laura: Nossa, ficou lindíssimo. – sorrindo satisfeita, enquanto olhava ao redor. – O quarto de uma verdadeira princesinha. 

Roberta: Realmente, está perfeito. – acariciando a barriga. – Até que enfim acabamos. – falou, um tanto exausta.

Laura: Por incrível que pareça, eu acho que o do menino deu mais trabalho. – rindo e guardando suas pastas. 

Roberta: É eu também acho... – respirou fundo e fechou os olhos. 

Laura: O que foi querida? – se aproximou, preocupada. – Algum problema?

Roberta: Nada. – negou, tratando de acalmá-la. – De repente me bateu uma falta de ar. – se abanando com as mãos. – Mas está tudo bem. – sorrindo. 

Laura: Não sei se acredito, você precisa ir ao médico. – ajudando-a a sentar na poltrona de amamentação que tinha no quartinho. 

Roberta: Não é nada demais. – negou. – Eu estou bem. – pegando o copo de água que ela lhe oferecia. – Valeu. – bebeu tudo apressadamente. 

Laura: Melhorou? – perguntou alguns segundos depois, acariciando os cabelos dela. Roberta assentiu. – Está grávida de quantos meses? – passando a mão na barriga dela. 

Roberta: Entro no quinto na próxima semana. – sorriu de lado. 

Laura: E já sabe que nomes irão colocar nos seus bebês?

Roberta: Não. – pensativa. – Eu quero escolher com calma, não quero nomes difíceis para não deixar muito difícil para eles falarem. – Laura assentiu compreensiva. – E você não tem filhos?

Laura: Oh sim. – sorriu, assentindo. – Tenho duas filhas, uma de quatro anos e outra de oito, duas ferinhas. – arregalou os olhos. – Olha a foto delas. – abriu a bolsa e pegou duas fotos. – Não se parecem muito comigo, puxaram para o pai.

Roberta: Que lindas. – sorrindo. – Meus parabéns.

Laura: Obrigada. – se levantou e guardou as fotos. – Bem querida, chegou minha hora. – olhando no relógio. – Tenho que buscar minhas ferinhas na escola. – piscou. 

Roberta: Obrigada por tudo. – agradeceu levantando e dando um abraço nela. – Só um minuto. – vai até o seu quarto e volta com um cheque. – Aqui está o seu cheque. – estendeu. – Obrigada de novo.

Laura: De nada, precisando é só chamar. – pega o cheque e guarda. – Não se esqueça de ir ao médico viu? – enfatizou e Roberta assentiu. – Tchau! – se despediu de Roberta e se foi.

Roberta: Ufa! – sorriu, olhando tudo ao redor.

¨¨¨¨

Alguns dias depois, Roberta estava conversando com Celina ao telefone.

Roberta: Ah então eu passo dentro de quinze minutos para buscar ela. – falou, comendo uma maçã. 

Celina: Ai Roberta, tem certeza que ela não vai atrapalhar? – perguntou receosa. – Você precisa descansar.

Roberta: Que nada Willy... – disse e arregalou os olhos. – Hm, quer dizer... – assoviou. – Ela não vai atrapalhar. – disfarçando. 

Celina: O que disse? – confusa. 

Roberta: Nada, eu não disse nada. – deu de ombros. – Disse que ela não vai atrapalhar, eu vou passar aí, depois vamos à casa da mamãe e depois vemos o que aprontamos. – sorriu travessa.  

Amor Rebelde IIOnde histórias criam vida. Descubra agora