Capítulo 4

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Enquanto isso, na Maremis.

Miguel: Chamou presidente? – entrou na sala de Diego e o viu esparramado na cadeira. 

Diego: Não seja palhaço. – sorrindo. 

Miguel: O que foi hein? – ergueu a sobrancelha, se aproximando. – Que cara de sono é essa? – sentando-se. 

Diego: A Pepa teve que fazer uma viagem rápida e deixou aquele pestinha do Marcelino lá em casa. – rolou os olhos. – E ele não deixou me deixou pregar os olhos de noite.

Miguel: O garotinho? – Diego assentiu, bocejando. – Por quê? – confuso.

Diego: Por que ele adora me irritar. – se levantando e se servindo com uísque, quem sabe assim afastava um pouco seu sono. – O pior é que a Roberta o trata como um bebê. – irritado. 

Miguel: Qual é Diego? – rindo e negando com a cabeça, recusando o uísque que o loiro lhe oferecia. – Não me diga que está com ciúmes da criança?

Diego: Claro que não. – tomando outro gole de uísque. – Mas aquele pirralho me irrita, acredita que o monstrinho me chama de cunhado? – bufou e Miguel gargalhou. – Tirando que ele também atrapalhou a nossa noite, você pode compreender. 

Miguel: Entendo obvio. – rindo malicioso. – Mas a Roberta faz tudo por aquele garotinho, ele é como se fosse o irmão mais novo dela. – Diego assentia, enfadado. – É bom que vocês já vão se acostumando, por que é bem isso que vai acontecer quando tiverem filhos.

Diego: É por essas e outras que eu quero esperar mais um pouco. – pensativo. – Roberta e eu estamos naquela fase gostosa de sair fazendo amor por toda a casa sem nos preocupar com nada, saímos sempre, acordamos a hora que nos dá vontade no fim de semana... Eu não quero que nada mude, mas parece que ela não entende.

Miguel: Entendo perfeitamente. – olhava o amigo. – Mas ela quer ser mãe?

Diego: Demais. – olhou Miguel com cara de choro. – Ultimamente não tanto, mas há uns dois meses atrás ela estava muito decidida a engravidar. Teve uma vez que estávamos fazendo amor sem proteção e ela ficou muito sensível, chorosa, como se estivesse concebendo um bebê naquela mesma hora. – mordeu o lábio. – Mas aí ela deu um tempo, passou a trabalhar mais e acabou se desligando um pouco dessa historia de ter um bebê. 

Miguel: Coitada Diego, por que você não para com a camisinha, ela quer ser mãe, isso não te comove?

Diego: É claro que sim parceiro. – tomou outro gole de sua bebida. – O problema é que eu não estou preparado, eu quero aproveitar mais o meu casamento. – umedeceu os lábios. – E para completar agora ela está um pouco doente, vomitando e tendo tonturas, eu tenho receio que ela se iluda com uma possível gravidez.

Miguel: Mas e se ela estiver realmente grávida? – interrogou. – A Mia estava exatamente do mesmo jeito, tendo enjoos, tonturas. – Diego engoliu o seco. – Será que somente Mia e eu vamos receber visita da cegonha? – assoviando.

Diego: Para de falar merda Miguel. – soltou o ar. – Eu me protejo.

Miguel: Mas você mesmo falou que vocês transam sem camisinha. 

Diego: Poucas vezes e sempre eu gozo fora sem deixar que ela perceba, teve uma única vez eu gozei dentro por que ela me obrigou, mas não acho que tenha vingado. – deu um ultimo gole em seu uísque. – A Roberta não está grávida. – enfatizou. 

Miguel: Tudo bem, mas eu vou ficar aguardando a boa noticia. – sorriu, deixando Diego irritado. – Bem, agora eu vou para a minha sala. – se levantou. – Beijos honey. – imitando a esposa, Diego rolou os olhos e Miguel saiu.

Amor Rebelde IIOnde histórias criam vida. Descubra agora