Capítulo 14

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Mabel: Oh filho, isso acontece com todo mundo. – o acalmou. – Você vai ser pai pela primeira vez e sentir esse receio é mais do que normal, então não se preocupe com isso, ok? – beijou a fronte dele. – Como diziam meus avôs: quem foi um bom filho, será um ótimo pai. – sorrindo.  

Diego: Se você diz não é mamãe? – sorrindo fraco. – Eu realmente espero que tudo isso seja coisa da minha cabeça de pai principiante. – tomou outra colherada da sopa.

Mabel: Claro que é. – piscou. – Fica tranquilo sim? 

Ele assentiu e os dois ficaram conversando até Diego dormir de novo, depois que se alimentou um pouco a febre baixou, pouca coisa, mas baixou.


Enquanto isso, Phil terminava de arrumar as meninas.

Phil: Nossa, se eu não soubesse que eram mulheres, eu pegava vocês, até você anãzinha. – rindo de Clara, que estava uma graça vestida de macho. 

Roberta: Não seja idiota Phil. – rindo e arrumando o bigode. – Que horas tem aí?

Phil: São três e meia, vocês ainda têm muito tempo. – batendo palminhas. 

Jose: Ai Roberta e se nos pegarem de novo? – dizia nervosa. – Lá vai o meu documento para o brejo.

Roberta: Relaxa gatita, vai dar tudo certo. – piscou, confiante. 

Phil: E se desconfiarem da sua barriga sonho? – arqueando a sobrancelha, enquanto olhava o ventre dilatado da amiga. 

Roberta: Acontece que o Betão aqui. – apontando o próprio corpo e imitando homem. – Gosta muito de tomar uma! – sorriu falsamente. – Então a cerveja foi toda para a barriga.

Jose: É uma boa desculpa. – dando de ombros, aliviada. – Vamos gente?

Clara: Eu quero fazer pipi. – reclamou, com as perninhas apertadas. 

Roberta: Ah Clara vai lá rápido! – a apressou e Clara foi fazer sua necessidade fisiológica e logo que voltou as três seguiram para o destino desejado.


Logo chegaram ao que mais parecia um clube particular. O lugar era enorme e tinha uma guarita elegante e sombria.

Roberta: Tem certeza que é aqui gatita? – perguntou olhando ao redor. – Não tem nome nem nada. 

Jose: Claro que eu tenho Roberta, é aqui sim. – assentiu. – Vamos entrar. – saindo do carro. 

Clara: Agora eu vou ser espiã! – pulando animada com a brincadeira.

Roberta: Você fica quietinha e trata de se comportar igual a um menino. – Clara fez careta e assentiu. – Onde estaciona aqui Jose? – olhando para os lados. 

Jose: Pode ser aqui mesmo. – dando de ombros. – Não tem nenhuma placa de proibição por aqui.

Roberta: Tem razão, que se dane! – abrindo a porta, sem se importar. – Vem Clara. – pegou a menina e saíram, travou o carro e as três, ou melhor, os três foram em direção à portaria do lugar.

Jose: E agora? – sussurrou olhando para os lados. – O que fazemos Roberta? – suando frio.  

Roberta: Deixa comigo gatita. – piscou e andou de maneira masculinizada até o porteiro. Jose e Clara foram atrás dela. – E aí cara? – cumprimentou, com a voz grossa, parando na frente do porteiro. 

Porteiro: Boa tarde senhores. – disse com cara de poucos amigos. – O que desejam? 

Roberta: Bem... – acalantou a garganta. – Eu sou Beto. – apontou para si mesma. – Esse é o meu irmão José. – apontando Jose. – E esse é o filhinho dele, o Clarão. – apontando Clara. – Nós desejamos entrar. – colocando a mão no bolso. 

Amor Rebelde IIOnde histórias criam vida. Descubra agora