transformação

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Eu deitei Margot na cama e a olhava de longe, ela não me pediu para apagar a luz, talvez estivesse distraída, resolvi aproveitar a oportunidade e e admirá-la, observava as sardas de seu corpo, reconhecendo cada uma delas e me acostumando em tê-la em meus braços outra vez.

O tempo que eu fiquei longe passou muito diferente para nós duas. Em Valência, o tempo em si é diferente. Para Margot aqui, eu fiquei fora por três meses, para mim, a guerra durou dois anos. Eu não falaria aquilo a ela, era um assunto muito complexo e não tinha a menor necessidade, o importante era que eu morria de saudades dela. Eu sabia que ela me amava, mas Margot não tinha idéia do quanto eu precisava dela.

-Sofia. Está tudo bem? -Ela me encarava com uma sobrancelha levantada e sua cara de curiosidade era muito engraçada.

-Sim, porque? -perguntei saindo do meu transe.

-Você ficou aí paralisada olhando para a janela. Aconteceu alguma coisa?

Aconteceram tantas coisas, meu amor. Você realmente não faz idéia. Pensei e sorri, meio melancólica.

-Não, meu amor. Não aconteceu nada. Onde nós paramos? - Perguntei me aproximando da cama, sentindo de repente seu sangue mais forte, ela estava com o coração disparado. Ela era deliciosa.

-Você está nervosa, Margot? -perguntei com a minha melhor cara de inocente enquanto tirava sua roupa, começando pelos seus sapatos. O coração dela ainda corria dentro do peito.

-Não. - ela disse se remexendo na cama. Eu segurei suas pernas e a abri na minha direção, subindo para tirar sua calça jeans.

-Amor, você quer parar? - sussurrei enquanto beijava sua barriga, ela ainda estava paralisada pelas minhas mãos, mas seu coração não tinha se acalmado.

-Eu estou ouvindo você. Seu coração está disparado. Quer me contar alguma coisa?

-Eu estou bem Sofia, é só que...eu não faço isso há um tempo, e sei que você é a deusa do sexo, mas não sei se vou conseguir me segurar perto de você hoje.

-Ela se apoiou nos cotovelos e me olhou nos olhos, eu subi meu corpo em sua direção e beijei seu pescoço.

-E quando foi que eu disse que você precisa se segurar? Eu também sinto sua falta, amor. E pode ter certeza que não posso ser considerada uma deusa do sexo. Pelo menos não hoje.

-Pra mim você é. -Ela disse de olhos fechados enquanto eu beijava a linha do seu maxilar.

-Seu julgamento não é muito confiável, amor, mas eu agradeço. Agora relaxa, por favor. Respira e relaxa. — Eu voltei a beijar seu pescoço e sentia o cheiro adocicado de seu sangue correndo por ali, ela era divina, eu não tinha forças perto dela.

Quando consegui tirar sua calça, me concentrei em sua blusa, eu estava a ponto de arrancá-la. A visão que eu tive de Margot deitada de langerie foi o bastante para eu ficar pronta pra ela, mas antes eu precisava de seu corpo. Arranquei aquelas peças todas e me aproximei de seus seios, eu chupava, mordia, assoprava e Margot se contorcia em baixo do meu corpo, gemendo e implorando. Eu não a deixaria esperando por mim, nunca mais.

Desci com meus beijos até sua barriga enquanto meus dedos iam para o centro dela, que eu sentia latejando junto com seu corpo.

-Você está pronta pra mim, amor?- perguntei fazendo carinho na parte interna de suas coxas.

-Você sabe que sim, Sofia.-Ela fazia força para se movimentar em baixo de mim, mas eu tive que segurá-la, senão perderia o controle.

-Verdade, eu sei. -Disse abaixando e tocando com a minha língua em sua intimidade, eu chupei seu clitóris e Margot teve um espasmo e soltou um gemido abafado. Eu assoprei ali e ela suspirou, seu corpo derretendo enquanto ela se movimentava em baixo de mim.

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