Preparação

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Sofia

Depois de devidamente alimentada pela minha esposa, curtimos a tarde e o começo da noite do lado de fora da casa. A partir de um determinado momento, Carol se despediu e foi embora. Pedi para que ela avisasse quando chegasse em casa. Eu arrumei toda a bagunça da área externa e lavei a louça enquanto Karen conversava com Margot. Gostava de saber que Karen não daria descanso a minha loira, não a deixando sozinha. Depois de tudo pronto, me aproximei e sentei ao lado de Gogo, fazendo carinho em sua cintura. Continuamos conversando até que vi os olhos cansados de Karen.

-Querida, vá deitar pra descansar.

- Eu estou bem, tia.

-Sei que está bem, só está com sono, eu conheço você.

- Não quero deitar.

-Pode ir sim, quando você acordar, Margot estará aqui. - disse olhando em seus olhos.

-E você?

- Ela também vai estar aqui, só vai sair depois que você for trabalhar. - Margot disse apertando minha mão.

Eu confirmei, meu coração se partiu ao perceber o quanto Karen estava nervosa. Depois disso, ela se despediu de nós e subiu para seu quarto, eu encarei minha loira.

- Você está preocupada? - Perguntei fazendo carinho em sua coxa devagar, subindo e descendo.

-Sim. E você sabe que sim. - Ela tinha um olhar firme, estava preocupada comigo, mas sabia que alguém tinha que proteger os pais dela.

- Não precisa ficar. Sério. Eu vou conseguir.

- Não estou duvidando da sua capacidade, só não queria que fosse preciso isso tudo, sabe? Não queria que você tivesse que fazer isso. Quero uma vida normal, terminando a faculdade e aproveitando a vida de casada.

- Eu sei, amor. Sinto muito, quando eu voltar prometo fazer você feliz todos os dias como você me fez no dia do nosso casamento. Um dos dias mais felizes da minha vida. -minhas mãos foram para seus rosto, moldando suas feições lindas. Como eu sentia saudade de quando ela ficava corada de vergonha.

- Ah é? Quais são os outros? - Ela perguntou com a boca perto do meu ouvido enquanto beijava meu pescoço, ela estava me provocando, e eu estava aproveitando sua aproximação.

-O nascimento de Karen, o de Carol, o fim da primeira guerra e quando conheci você.

Ela estava agora sentada no meu colo, totalmente virada na minha direção. Eu segurei sua cintura e me aproximei beijando seus lábios. Foi um beijo profundo e muito gostoso, eu puxei Margot pra mais perto e ela sugou meu lábio inferior me deixando quente. Minha temperatura angelical era muito alta e Margot estava gelada, nós estávamos arrepiadas e ela rebolou no meu colo sem interromper aquele beijo, acho que ela nunca tinha me beijado assim, estava totalmente no controle e me deixando cada vez mais louca. Nos afastamos buscando por ar que não precisávamos, apenas por costume, mesmo que soubesse que poderia beijar aqueles lábios pra sempre.

- Eu te amo. - disse baixinho me aproximando e beijando o espaço entre seus seios. Ela beijou minha testa.

- E eu te amo.

Eu a peguei no colo e subi até nosso quarto numa velocidade absurda, não aguentava mais esperar, eu precisava dela. Entramos no quarto e eu a sentei na cama. Fui até a porta para trancar e quando voltei, Margot estava nua, seu corpo era magnífico.  Ela tinha uma embalagem em suas mãos, reconheci logo depois do que se tratava, era seu creme de morango.

-Amor, pode me ajudar a passar esse creme nas minhas costas? - Ela não podia estar falando sério, prendi minha respiração na hora. Margot sabia o que aquele creme fazia comigo.

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