Barriga de Aluguel (Completa)

Capítulo 26

Feliz Páscoa a todos 💞🐇🎊
Boa leitura

SEM REVISÃO

—————————————————————

POV Bey

Blue foi limpa e vestida ali perto de mim, quando tudo já estava limpo a senhora me entregou a menina e saiu, não pude conter a emoção ao amamentar minha filha, eu sentia uma amor tão grande que não era capaz de descrever.

Mesmo com toda felicidade meu coração estava em pedaços, eu não conseguiria simplesmente desfrutar do momento que com certeza era o mais importante da minha vida, eu sabia que a qualquer momento alguém poderia entra e arrancá-la dos meus braços, e essa única certeza estava me matando aos poucos.

-Seu pai amaria está aqui agora. /toquei seu rosto e seus lábios se curvaram em um sorriso. /-Você é tão parecida com ele, mas ao mesmo tempo comigo. /limpei as lágrimas e continuei a observando, seu rostinho era a coisa mais perfeita do mundo.

Blue choramingou e agasalhei ela em meus braços, eu não sabia o que fazer para convencer Alan a deixá-la comigo, eu preferia morre ao presenciar minha filha sendo arrancada dos meus braços de forma tão covarde.

Meu coração bateu de forma descompassada quando ouvir a porta sendo aberta, agarrei a garotinha tentando protege-la. A senhora que havia feito meu parto entrou e caminhou até mim.

-Vim pega-la. /ela não parecia uma má pessoa, não conseguia intender como tinha coragem de tentar tira um filho dos braços da mãe.

-A senhora precisa me ajudar. /agarrei a menina com cuidado para não sufoca-lá.

-Me desculpe, não posso fazer nada.

-Ele vai tirá-la de mim, a senhora deve ser mãe. /minhas lágrimas rolavam, eu estava desesperada, não sabia o que aconteceria com minha filha agora.

-Desculpa. /ela parecia amedrontada, jamais me ajudaria, tinha muito medo em seus olhos. /-Ela será bem cuidada.

-NÃO, por favor. /tentei levantar com a menina em meus braços, mas a dor foi insuportável e só não cairmos porque a senhora me segurou.

-Não pode fazer isso. /ela me ajudou a voltar para cama. /-Meu Deus, você está queimando. /ela pareceu nervosa, saiu do quarto e voltou com remédios, água e pano.

-Tome isso. /ela tentou me dá alguma coisa, que fui decidida ao me recusar tomar.

-NÃO, eu não vou tomar nada. /minha voz saiu grosseira, eu não podia confiar em ninguém aqui.

Suspirei fundo tentando me manter consciente, meu corpo estava sem forças, cheguei a sangra após o esforço feito a pouco.

-Chama ele, por favor, chame o Alan. /supliquei com esperanças, eu ainda acreditava que ele pudesse ter um coração, que fosse capaz de sentir pena, pena o bastante para deixar minha filha comigo.

-Ele mandou levar a criança. /ela parecia tocada com a cena, mas eu sabia que ela jamais me ajudaria.

-Eu não estou me sentindo bem, só me deixa falar com ele, eu preciso tentar. /as lágrimas não paravam de escorre por meu rosto. /-Me perdoa meu amor, perdoa a mamãe por não está sendo a mãe que você merece, mas eu queria tanto que lembrasse de mim... /os soluços me fizeram calar, não conseguia dizer mais nada.