Capítulo 6

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— Sua vadia!— gritei e pulei em cima da garota. Eu estava morrendo de raiva, ela não tinha o direito de ter pego meu diário! Eu sabia que ía sair bem pior que ela. Apertei o pescoço dela até que ela conseguiu me sair do aperto e me jogou a metros de distância me fazendo bater as costas com força na parede. Aquilo doeu muito, mas a raiva era maior que a dor. Levantei em segundos e bati em seu rosto e a derrubei.

Unhas, arranhões, tapas, socos, gritaria, estardalhaço era o que rolava. A multidão ao redor estava bem densa, provavelmente a alcatéia toda estava lá e estava gritando.
Conseguir imobiliza-la e consegui vantagem, aproveitei muito para arranhar o rosto dela enquanto ela gritava.

— Saí sua louca!

— Eu vou acabar com você sua vadia do inferno!— gritei me levantando e chutando. Quando ía empurra-la contra uma árvore Alguém chegou me segurando por trás e me deixou imobilizada. A vadia, aproveitando a chance, levantou e começou a chutar meu estômago quando ela deu o terceiro acabei vomitando, vomitando água já que eu não tinha comida nada. Ela começou a socar meu rosto e eu tentava me soltar da pessoa que estava me segurando.

— PODEM PARAR COM ISSO JÁ!— entra no meio da briga separando nós duas, três já que tinha um covarde me segurando. Aproveite a chance e pulei em cima de Alícia e comecei a bate-la, mas ela não fazia nada só chorava.

Fui tirada com brutalidade de cima de Alícia, foi aí que percebi que quem tinha gritado era Oliver. Ele olhava pra ambas de nós com raiva.

— O QUE QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?— olhou em volta.— Voltem aos seu afazeres não tem nada pra fazer aqui! Todos se dissiparam com murmuros. Ele nos olhou e respirou fundo.

O resultado disso foi, Alícia subiu para o escritório com semblante vitorioso e eu fiquei aqui com cara de tacho. A porta se abre e eu entro.

— O que você tem a dizer Mia? Que estardalhaço foi aquele?

Eu fique triste porque Alícia disse em frente a escola que eu sou uma rejeitada, porque ela me humilhou publicamente, por que ela me fez lembrar o quanto sou desprezível pra você.

Não é da sua conta, alfa.— respondi simplesmente.

— Escuta, Mia.— se inclina na mesa.—Essa é minha alcatéia, você está aqui dentro e me deve explicações, então comece a se explicar.

— Já disse o que aconteceu, ela não quer falar pois não quer passar mais vergonha! — a bruxa riu. Me levantei e soquei seu rosto. Ela sorriu pra mim e isso incentivou minha raiva. Parti para cima dela socando, mas Oliver foi mais rápido e me empurrou pra longe, devido a força exagerada dele acabei caindo e batem minhas costelas na cadeira, um grito escapou da minha garganta, mas Oliver não se importou.

— Saía Alícia. Ela saí sem pestanejar.— Mia, o que aconteceu? Você Não bateria  alguém por nada, me conta o que aconteceu?— falou sereno.

— Não é da sua conta, Adam.

— Não é? Você ataca uma garota da alcatéia...— o interrompo.

—Ataco sua ficante e fico Ilesa? Não, é claro que não! A ômega rejeitada tem que ser castiga, por que a ômega aqui sempre paga por qualquer coisa que alguém faz! Por que eu Sempre apanho nessa droga! Isso Oliver pode gritar comigo, pode me dizer de novo que sente nojo de mim! Que me odeia! Eu sei que você nunca vai se importar comigo...

Prometida Ao Supremo [Parada] Onde histórias criam vida. Descubra agora