Capítulo 9

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Ele me girava enquanto seus braços estavam em volta da minha cintura.

— Eu que estava morrendo de saudades de você, meu amor!— me pôs no chão mas ainda continuamos abraçados.— Você não foi até mim, eu vim até você! — o sorriso dele foi embora.

— Por que estava chorando, Mia? Aconteceu alguma coisas que eu não estou sabendo? Me preparei para dar alguma desculpa, mas ele me interrompeu.— Como eu sabia que tinha alguma coisa errada contigo tomei a liberdade de perguntar pra alguém, que história é essa de companheiro? Seu choro tem a ver com ele certo?

— Falamos sobre isso depois, sim? Vamos dar uma volta na alcatéia. Ele concorda.— Nieta ainda precisamos conversar, mais tarde eu volto, beleza?

— Certo querida.

Olho para o lado e saiu puxando Heitor, ele e eu éramos muito unidos. Começamos a andar pela alcatéia demos uma volta nela toda, estava mostrando o que havia mudado nos últimos anos fomos na lanchonete e depois voltamos para Casa Grande.

— Você era um horror!— lembramos o que fazíamos quando crianças e quem era o mais louco.— Me dedurava para Nieta! Você era terrível.— começo a rir enquanto ele fingi me olhar feio.— Ah é? Ah é? Ah é?— ele me olhou feio e começou a fazer cócegas.

—Socoorro! Para! SOCORRO!— Grito desesperada. Tudo bem que eu estava rindo, mas isso não significava que eu estava não estava desesperada! Enquanto eu gritava/ria desesperada ele ria da minha cara.

—O que está acontecendo aqui? Era uma garota, ela era loira, tinha os olhos azuis e eu nunca tinha visto ela. Mas ela parecia bem irritada.—Será que quem podem me explicar? Heitor quem é essa...

Heitor já tinha parado de me fazer cócegas e apenas me abraçava de lado.

— Você continua abraçando ela? Eu vou acabar com raça dessa ruiva nojenta! Vi ela correr em minha direção e de repente alguém entrou na frente dela, Oliver. Ele segurou a mão da loira que a olhou enraivecida.

—Me solta! Quem pensa que é?

— Quem é você? Chega na minha casa e quer agredir minha protegida! Se acha no direto de alguma coisa?

— Tudo bem, Oliver.— se levantou do sofá.— Malu, essa é minha irmã, Mia, Mia essa é minha companheira, Malu — Abraçou a cintura da garota ao seu lado que sorriu aliviada ao ouvir a palavra "irmã" .

— Minha nossa, me desculpa, Mia, eu não sabia que era irmã dele, é que você é muito bonita e eu... Bom...

Mia interrompeu o embaraço.

—Tudo bem, eu entendo. Mas não precisa se preocupar, conheço meu irmão o suficiente para saber que ele não trairia você.  É um prazer conhecê-la, Malú!
Sorri. E a puxei do abraço de Heitor e abracei.

Quando a soltei me surpreendi como Oliver me olhava, ele me olhava como se quisesse entender o que eu havia dito, já Heitor olhava pra Oliver como se ele fosse louco, vai saber por que!

— Heitor me falou muito de você, é realmente linda. Seu companheiro deve ter sorte._ sorriu educada mas ao mesmo tempo parecendo realmente feliz.

Eu gostaria que assim fosse._ pensei_

— Obrigada. Se você quiser eu posso te mostrar a... — ia chamá-la para mostrar a alcateia, mas lembrei que era meu turno na enfermaria. É, eu sou uma ótima enfermeira, eu era médica, só que a querida Alicia tomou o meu lugar, pra variar. Pois é, eu estudei medicina e enfermagem, eu sei que só tenho 18 anos, mas eu estudo desde os nove, sempre achei que orgulhar ia à todos mas eu estava muito errada, ao menos eu sinto orgulho de mim mesma. Aí me perguntam, por que ainda vou a faculdade de administração se já sou formada em duas faculdades? Simples  sou obrigada por Oliver. — Não, não posso te levar para conhecer a alcatéia, mas posso te levar a pra conhecer a escola dos pequenos, eles são órfãos que tem em média um ano de idade(em si crianças lobos são superdotadas).

— É claro.

— Você não tinha plantão, Mia?— se intrometeu Oliver .

— Tenho, vou ficar no orfanato  a noite inteira lá, tem coisas estranhas acontecendo com eles, tenho que ver o que está acontecendo.

— Você não é enfermeira?

— Graças a você eu sou, mas para as pessoas que prestam da alcatéia eu ainda sou a Dra. Brook.— sorri fazendo pose e pondo meu jaleco no antebraço. Prendo meu cabelo num coque frouxo e alto, e ponho meu óculos escuro.

— Mia, eu mostro a alcatéia pra Malu, depois você mostra o orfanato, precisamos fazer umas coisas.— olhou para Mali de maneira maliciosa e subiu as escadas com ela.

Eu apenas ri e fui rumo ao orfanato.

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