❝O extremo do exagero❞

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Acho que quase todas as pessoas ali presentes estavam apenas esperando o resultado da votação para princesa para poder ir embora. Pelo menos eu estou e apenas por que Kona pediu insistentemente.

Sabe, o cara que conta os votos estava meio estranho e bem próximo da Kisana Sunobu. Isso me deixou bem desconfiada mas não tenho provas. Não posso questionar.

Não demorou muito até a Megami subir ao palco e alegremente sortear a princesa da primavera. Só sortear mesmo. Anunciar aí já é outra história...

Ela pareceu se sentir estranha e confusa ao anunciar o nome de Kisana. Bom, na frente de algumas pessoas ela era chata e arrogante... Já com outras ela é um doce de pessoa.

Independente do que ela havia achado disso ela chamou Kisana para o palco para receber a coroa e falar alguma coisa, independente dos burburinhos.

Kisana usava um vestido longo e roxo de apenas uma alça e um longo corte na cauda do vestido que chegava a mostrar parte de suas coxas. Além ele era repleto de pedras preciosas.

Ela subiu ao palco e recebeu a coroa, dando uma leve risada quase imperceptível.

Kisana: — Oh, muito obrigada... Vocês não sabem o quanto eu estou feliz por terem votado em mim... Isso é uma grande honra... Vocês não fazem ideia do quanto eu tenho carinho por vocês. Todos vocês. Tudo o que eu quero é conviver em harmonia com todos. E mais uma vez agradeço o título de Princesa da primavera! - Disse exagerando ao extremo.

Isso me deu muito nojo mas ninguém questionou nada.

(...)

Já estavam todos indo embora. Aos poucos mas estavam indo.

Kokona: — Hey, S/n! - Chamou Kokona.

S/n: — O que foi?

Kokona: — Eu tenho que ir... Já é 12:40. Você vai ficar aqui?

S/n: — Só mais um pouco. Pode ir. Depois eu pego um táxi.

Ela concordou e se despediu pegando a moto do seu namoradinho e saindo. Eu só iria esperar até o máximo possível.

(...)

No dia seguinte...

Era sábado e por mais que eu tivesse me esforçado não consegui tirar a roupa da festa para dormir.

Me levantei ainda com sono e tirei minha roupa para tomar um banho quentinho.

Saí do banho, vesti um moletom que chegava até metade das minhas coxas e fiquei descalça.

Desci as escadas até a cozinha e comi apenas uma maçã. Depois eu fui até a geladeira e peguei um energético e tomei quase tudo de uma vez.

Subi as escadas novamente e peguei uma maleta azul pastel e desci até meu porão onde estaria aquela nojenta da Osana.

Abri a porta que soltou um imenso rangido que fez Osana se assustar.

Osana: — T-Te-tem alguém aí? P-or favor... Me tirem daqui... - Ela chorava amarrada na cadeira com uma venda nos olhos. A venda estava molhada de suor e lágrimas.

(A: Na pitcha nunber....)

Coloquei a maleta azul pastel em cima de uma mesinha ali perto, junto com minha lata de energético.

S/n: — Desculpe Osana-chan... Não posso te soltar agora - Digo me agachando e tirando sua venda.

Ela pareceu se assustar bastante com minha presença... E rapidamente ela ligou os pontos...

Osana: — Como...? O que...?.... Por que...?... Então... - fez uma breve pausa. — Você é responsável por todas aquelas mortes? A Sakura-chan... A Hinata-sama... O I.M-kun... Mida Rana-San...

S/n: — Isso mesmo... Mas você deveria se preocupar consigo mesma...

Lentamente, abri a maleta e peguei um estilete.

Mais lentamente ainda, passei a lâmina afiada pela coxa de Osana-chan e aos poucos eu aprofundava os cortes.

Osana se contorcia e gritava de dor.

E em poucos minutos sua perna já esquerda já estava completa de cortes profundos. Comecei a fazer o mesmo em sua outra perna.

Osana: — Por que... Por que isso? - Suas lágrimas caíam sobre sua perna se misturavam com sangue.

S/n: — Por que o Senpai... É MEU!

E exatamente no mesmo momento atravessei a lâmina inteira do estilete em sua perna.

Ela Gritou mais alto ainda.

Subi para seus braços e passei a lâmina em direções horizontais e verticais... Não era muito profundo no começo, mas nós pulsos, eu aprofundei.

Fiz isso em seus dois braços.

Voltando a minha maleta, peguei uma faca e me levantei indo em direção à parte de trás da cadeira e ali mesmo cortei seus cabelos.

Voltei a minha maleta novamente e dessa vez, peguei uma faquinha médica que se usa em cirurgias e usei para abrir um corte nas costelas de Osana.

Coloquei  meus dedos dentro do corte e senti tocar um órgão.

Tirei rapidamente e costurei o corte de forma bruta com a certeza de que fosse inflamar.

Suas delicadas mãos estavam expostas, amarradas naquela cadeira de uma forma que eu poderia aproveitar ao máximo.

Me voltando para a maleta, peguei um alicate de corte e sem dó nem piedade cortei dois de seus dedos da mão direita.

Imaginem o quanto ela Gritou...

Voltando para sua mão esquerda cortei quatro de uma vez.

Essa foi a gota d'água para Osana que desmaiou dor.

Soltei o alicate e com o celular de Osana liguei para um táxi.

My Senpai...Onde histórias criam vida. Descubra agora