Ela é minha!

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[ 18 de maio, sábado de 2022 / Nimohe Orion ]

15:30

S/n

Eles já haviam tirado meu vestido vermelho que por sinal não se encontrava mais tão charmoso e bonito.

As mãos deles  passeavam pelo meu corpo e, apenas de roupas íntimas eles me davam chupões e tapas.

A porta logo veio ao chão. Temendo que que fossem apenas mais caras eu gritei.

S/n: — A MINHA VIRGINDADE É APENAS DO MEU SENPAI!

E com um chute no rosto, derrubei um idiota da minha frente. Os outros me seguram e um ficou por cima de mim. Imediatamente eu dei uma cabeçada o fazendo cair no chão desacordado. Depois de tanto movimento a venda já não estava mais nos meus olhos. Vi cada um dos garotos caírem no chão.

E vi... Meu Senpai...

Ele segurava um taco de beisebol com arame farpado enrolado na ponta.

Ele se abaixou e me encarou carinhosamente. Nossos rostos estavam próximos e finalmente se tocaram com um beijo. Ele não parecia se importar que eu estivesse semi-nua. Ele me dessamarou e me deu seu moletom pra me cobrir.  Nós estávamos saindo quando Letícia apareceu com uma faca na mão.

Senpai se assustou ao reconhecer a garota, afinal, ele podia ser sozinho mas não era demente.
Ele não queria machucar as pessoas. Eu sabia disso. Isso não faz o tipo dele.

Senpai: — ELA É MINHA! - Disse me abraçando

Quando ele gritou isso meu coração quase parou. Meus olhos se encheram de lágrimas de alegria, por mais incomum que fosse aquele momento.

Imediatamente foi ouvido o barulho de uma sirene de viatura da polícia civil.

Letícia correu no mesmo momento.

(...)

Eu e Senpai passamos na delegacia e depois ele me trouxe até em casa. Ele ficou esperando na sala e eu fui para o meu quarto colocar uma roupa.

Eu vesti um short jeans e uma blusa azul com detalhes bege.

Senpai: — M-me desculpe... - Falou sentado no sofá me olhando de cima a baixo.

S/n: — Não foi culpa sua. - Digo também me sentando.

Senpai: — Você está bem mesmo?

S/n: — Sim...

Nós nos entroalhamos por um tempo até que nossas barrigas roncaram em coro.
Senpai riu fraco com isso.

Senpai: — Por quê não saímos pra comer algo?

S/n: — Topo.

Ele se levantou e me estendeu a mão. Eu, educadamente aceitei sua ajuda.
Nós já estávamos quase saindo quando ele se manisfestou.

Senpai: — O tempo está fechado. Acho que vai chover. Não é melhor levar uma sombrinha?

Eu concordei e peguei uma sombrinha grande o suficiente para nós dois.

S/n: — Onde vamos? - Perguntei curiosa enquanto caminhavamos.

Senpai: — Um FastFood aqui perto. Lá servem as melhores batatas fritas que eu já comi.

S/n: — Acredito.

Depois disso, fomos o caminho conversando besteiras tipo: " Você gosta de anime?" Ou " Olha! O pombo fez cocô na cabeça daquele cara!". Coisas desse tipo.

Não demorou muito para que chegássemos a lanchonete de Fastfood.

Nos sentamos numa mesa próxima a janela e logo a garçonete veio nos atender.

Senpai: — Dois hambúrgueres x-tudo tamanho grande e dois pratos extra grande de batata frita com uma fanta de 2l.

S/n: — Doido! Não tem como agente comer tudo aquilo! Seu estômago é furado ou o quê?

Senpai: — Eu consigueria comer tudo sozinho. Estou sem comer desde as 7h da manhã. - Disse entre risos enquanto eu permanecia séria.

Finalmente nossos pedidos chegaram e quando nós estávamos saindo já estava chovendo.

Senpai abriu o guarda-chuva pra nós e fomos caminhando. Senpai estava muito distraído para perceber o cara encapuzado do outro lado da rua. Não tinha outra opção. Era o Mark.

My Senpai...Onde histórias criam vida. Descubra agora