❝Akatsuki❞

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[ 14 de maio, terça feira, 2022 / Algum lugar subterrâneo nas profundezas da escuridão de Tokyo]

Narradora On

22:46H

Dois homens caminhavam por um longo corredor. O corredor era de pedra. Mas era esculpido e com cerâmica no piso.

A cerâmica era acinzentada e fazia com que os passos dos homens fossem ouvidos nitidamente.

Eles caminharam até uma porta que quando foi aberta soltou um longo ruído.

A sala era repleta de computadores e tinha uma grande estante com uma mesa de escritório na frente.

Um homem surgiu naquela sala. Ele era alto magro e tinha cabelos negros.

— Consiguiram? - Perguntou sério encarando os dois.

— Infelizmente não. Houveram vários emprevistos, hum. - Respondeu um dos homens que tinha uma arma de fogo de longa distância e cabelos loiros.

— Isso era muito fácil. Nenhum bicho de sete cabeças. - Respondeu o mais alto encarando os dois com olhar de afiado.

— Essa garota... - Falou o parceiro do homem armado com uma pele pálida e azulada que até agora se encontrava calado entregando a foto de uma garota. Essa garota era claramente, S/n. — Ela causou isso tudo. Se ela não estivesse lá teríamos conseguido.

— Perderam para uma criança. Além do mais, uma garota... - Falou o mais alto num tom de reprovação sem olhar para a foto.

— Definitivamente, ela não é uma garota normal. Ela matou Yahiko. - Fez uma pausa - Mas, acho que o senhor olhar bem, Jeon-San, verá muito mais que uma simples garota desconhecida. - Falou o azulado entrando nas mãos do mais alto a foto da garota.

O tal "Jeon-San" olhou para foto parecendo vasculhar sua mente em busca de lembranças e algo nos traços da garota.

— Já falei para não me chamar por meu sobrenome, Kisame. - Retrucou — Essa garota... S/s ( Seu sobrenome). Bem, vai ser bom fazer negócios com essa família novamente.

Deidara: — Não se preocupe. Essa missão não foi completamente em vão, hum.

Kisame: — Podemos não ter conseguido trazer o garoto mas conseguimos trazer a garota.

Jeon-San sorriu satisfeito e despenssou os dois que logo saíram o deixando sozinho.

Jeon: — Acho que vou precisar de uma ajuda maior...

(...)

[ Apartamento de S/n, 15 de maio quarta feira, 2022, Tokyo ]

S/n

19:30H

Faz somente um dia desde aquele desastre no hospital. O médico da ambulância cuidou melhor dos ferimentos do Senpai e dos meus também. Ele também disse que eu não fosse para escola hoje.

Mas uma coisa me deixou curiosa ontem. O homem que atacou o Senpai ontem, ele tinha um pequeno emblema parecido com um pássaro e algumas letras antigas em sua roupa.

Pretendo procurar sobre letras antigas agora. Meu Notebook é rápido e facilita pra mim esse tipo de pesquisa.

Soltei o livro que tinha em mãos e abri o Notebook que estava em cima do centro da sala.

Não demorou muito para que eu achasse escrituras antigas como aquela. Peguei um papel e anotei as letras traduzindo aquela palavra.

"Akatsuki"

Logo, a campainha tocou e eu fechei o Notebook indo logo  atender.

Quando a porta abriu eu vi as meninas do clube de leitura. A Natsuki, Yuri, Sayori e Monika.

Sayori: — Olá S/s-San. Soubemos do acidente e viemos te visitar. - Falou simpática com seu laço vermelho na cabeça.

S/n: — Podem entrar. - Falei abrindo a porta até o final fazendo um sinal para que elas entrassem.

Yuri trazia uma pequena caixa com livros dentro.

Monika: — Viemos ver como você estar e trazer alguns livros para você. Soube que gosta de ler. Kokona nos disse.

Yuri me entregou a caixa e eu agradeci tirando alguns livros de dentro da caixa.

Natsuki: — Alguns desses livros são uns poemas bostas que agente escreve mas tudo bem. - Falou Natsuki, grossa como sempre.

Acho que o que ela tem de baixinha tem de grossa.

Naquela caixa com tantos livros normais. Houve um que me chamou atenção.

"Caminho de borboletas"

Parei com aquele livro na mão e o encarei.

Yuri: — É um romance. Era o preferido de Osana. Esse livro era dela mais ela não pôde terminar de ler... Então sua família nos deu alguns livros dela. - Falou Yuri um pouco tímida.

Achei estranho esse livro ser de Osana Najimi mais guardei sem demonstrar interesse nele.

As meninas disseram que não ficariam para comer nada porque precisavam ir para casa. Eu concordei e as levei até a porta.

Depois de saírem eu arrumei aqueles livros na estante do meu quarto e vesti meu pijama. Me sentei na cama e peguei aquele romance. Apenas li algumas páginas. Contava a história de uma garota que morreu e não pôde se declarar para quem amava. E ela assombrou a vida de sua assassina.

Isso me parece terror e não romance.

Guardei o livro na mesa de cabeceira e fui dormir.

My Senpai...Onde histórias criam vida. Descubra agora