Capítulo 5 - Josh

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Sem Revisão!
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Naquela mesma noite

De frente ao Lotte New York Palace,respiro fundo.

Eu não podia continuar fazendo isso…

Eu tenho que ser forte…

Entro e sigo até o elevador,indo para a suíte do hotel cinco estrelas. Diante da porta,cinco seguranças faziam a proteção.

— Senhor Henningsen. - dizem em uníssono.

— Onde está meu pai?

— O senhor Henningsen está em um jantar particular,e pediu que não haja incômodos.

— Sou o filho dele e quero falar com o mesmo. - digo,determinado.

— Senhor…

— Se não saírem da porra dessa porta eu juro…

— Vai fazer o quê?

Olho para trás e Michael Henningsen está diante de mim,com mais três seguranças ao seu lado.

— Quero falar com você.

— Ótimo. Temos muito o que conversar. Vamos entrar…

— Não,o que eu tenho pra falar pode ser aqui mesmo. Não vou seguir com essa história de casamento.

Michael olha para mim e começa a rir.

— Seu senso de humor é inacreditável. - diz meu pai,limpando as lágrimas da risada.

— Que bom que aceitou numa boa. A propósito,já chamei Carla para um almoço amanhã,na qual colocaremos um fim nisso tudo.

— Você não…

— Olhe e verá. Já chega Michael,você não vai destruir a minha vida como destruiu a de todos ao seu redor!

— Desgraçado! - rosna e dois seguranças me seguram o braço.

— ME LARGA PORRA! - Grito.

— Josh Levine Henningsen II… Acho que você ainda não entendeu não é mesmo?! Nesse tabuleiro de xadrez,eu sou o rei. Você é apenas um peão,assim como os Almeida. E nesse jogo,quem sairá vitorioso,sou eu. - diz,colocando as mãos nos bolsos da calça e sorrindo maligno para mim.

— Está enganado.

— A propósito...como está Joaquina? Faz tempo que não a vejo.

— Lava a maldita boca para falar da minha mãe. - rosno.

— Ouvi dizer que a mesma anda maravilhosamente bem no Leblon,estou certo?

— Canalha!

O mesmo solta uma risada.

— O que está em jogo é grande Josh. Você não é ninguém para me vencer. Até porque se faz de forte,mas é fraco assim como sua mãe. Podem solta-lo. O garoto sabe o que fazer. - diz, entrando no quarto,não sem antes me lançar um olhar de desdém.

Os seguranças me jogam no chão e tornam a ficar de guarda a porta do quarto do meu pai.

Desgraçado!

Vai ser mais difícil do que imaginava.

Me levanto do chão e torno ao elevador,indo até o meu quarto de hotel.

E agora...o que eu faço?

Pego o telefone e ligo para minha única esperança. No segundo toque,atende.

Sempre... Só VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora