Capítulo Dois: Passado.

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Enfim sexta feira chegou e mesmo sabendo que ainda passaria por toda exaustão do trabalho. Já tinha esgotado toda minha paciência com o Senhor Sullivan. Ele me ligou mais uma vez e sabia muito bem o que era.

  - Senhor Sullivan. – Falei entrando em sua sala pela milésima vez.

- Acabou as reuniões? – Perguntou ele olhando para mim. 

- Sim todas dessa semana. – Confirmei.

A porta foi aberta revelando uma mulher linda. A noiva do Marcus o que eu não entendia o que uma mulher faria com um homem desse. Arrogante, prepotente e mal educado que não sabe ser gentil nem se quisesse. Ele levantou da cadeira olhando para a linda loira a nossa frente. 

- O que você esta fazendo aqui? – Perguntou rude. 

- Licença Senhor Sullivan. – Disse.

- Não terminamos aqui ainda. – Acrescentou. Eu não queria ver isso.

- Eu vim te ver. Você nunca aparece. – Acusou ela colocando a bolsa em cima da mesa.

- Sou ocupado demais Liana. – Retrucou. – Vai embora estou ocupado. – Mandou. Eu tinha escutado errado. Como um homem trata uma mulher dessa forma? 

- Sempre ocupado Marcus. Essa empresa é mais importante que eu? – Perguntou ela.

- Essa pergunta é meio retórica não acha! – Exclamou.

- Chega. Quando me perder não diz que eu não te avisei. – Lembrou ela.

- Sai daqui. – Disse severo. Ela imediatamente obedeceu. Fiquei pasma com tudo que estava acontecendo. Que tipo de homem trata a noiva desse jeito? Estou vendo que não sou exclusivamente a pessoa que sofre com o distúrbio desse homem. Fiquei tão pasma com o que aconteceu que me atrevi a olhar para o meu chefe em choque. – O que foi? – Perguntou ele impaciente.

- Nada. – Disse.

- Vamos voltar ao trabalho? – Perguntou voltando a prestar atenção nos arquivos. Fiz o que ele mandou apesar de não conseguir tirar da cabeça o que tinha acabado de ver. Tinha que ter alguma coisa errada com ele, esse tipo de atitude não devia ser normal. Foquei em meu trabalho já era chamada atenção quando não fazia nada de errado imagina quando ficava imersa do jeito que estava. 

Voltei para minha mesa arquivando alguns papeis e fazendo back-ups enquanto os olhos questionários da Carol pairaram sobre mim. 

- O que aconteceu? - Perguntou.

- Prefiro não contar, esse homem não é normal. – Comentei a fazendo rir. – È serio não é por que ele é um homem bonito que pode fazer esse tipo de coisa. – Contei e arrependi muito de ter elogiado essa peste. 

- Bonito? – Perguntou.

-Quem fica suspirando pelos chefes aqui é você. Só que esse ego dele deve deixar ele cego. – Expliquei. 

- E pelo visto você também repara em um chefe especial. – Falou ela. Parei de digitar a encarando pra ver se ela realmente estava falando sério.

- Acha mesmo que eu olharia para o Senhor Sullivan? – Perguntei como se ela já não soubesse a resposta.

- Que pena por que ele é um baita de gostoso! Imagina ser colocada em cima daquela mesa e ser pega de jeito. – Brincou. Não tinha como não rir dessas palavras infames. 

- Ta bom se quer tanto ser colocada em uma mesa por que não faz o teste com o Luigi? – Perguntei. 

- Se não estivesse com o Fredy e tivesse chance com o Senhor Barone. – Admitiu. E era uma das coisas que mais gostava dela por que ela não fingia sentimentos. Autêntica demais pra isso. 

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora