- Desculpas. – Sussurrei sentindo seus baços em torno de mim. Ele levantou o meu rosto e limpou as minhas lágrimas com um sorriso lindo de quem procurava me entender o meu lado, de quem sempre entendia o meu lado.
- Pequena não tem do que pedir desculpas. – Disse me puxando para cama. Caminhamos juntos até ela, ele se sentou e me puxou para seu colo se a intenção era fazer-me sentir acolhida ele conseguiu. Ele me abraçou bem forte.
- Eu quero saber por que você é infértil. – Falou calmo olhando dentro dos meus olhos e ainda não tinha nenhum resquício de acusação e isso foi bem agradável.
- Quando tive a minha primeira consulta com o ginecologista, descobrir que tinha um pólipo e que isso fazia com que me tornasse infértil. E é por isso que eu não posso engravidar e é por isso que eu não posso estar grávida. –Contei. Mesmo sabendo que eu já devia ter contado, mas estava em um poço tão fundo que eu não imaginei que um dia teria que contar para o meu chefe. E que ele se tornaria uma das pessoas mais importantes da minha vida.
- Isso tem quanto tempo? – Perguntou.
- Muitos anos, acho que uns quatorze anos. – Contei e ele continuou ali me olhando como se fazendo conta.
- Vou marcar uma consulta pra você na hora do almoço e vamos juntos, preciso de uma segunda opinião e não precisa achar que saber que você não pode gerar um filho, vai me fazer te amar menos. E podemos adotar. – Mencionou. Eu sei que não devia ter ficado surpresa, quando foi que o Marcus não foi compreensivo comigo? Fora o momento quando não estávamos juntos ele era um pesadelo como chefe, mas agora o conhecendo de verdade vejo que esse homem tem um coração enorme.
- Podemos sim. E já que quer uma segunda opinião eu vou marcar uma consulta amanha tá bom! – Comentei. Ele me olhou confuso e eu até diria preocupado como se eu estivesse fugindo e eu não estava. Não do jeito que ele pensa.
- Amanhã e por que não hoje? – Perguntou ele.
- Hoje combinei de almoçar com a Carol é algo importante, mas eu vou amanha com o homem mais lindo e viril do mundo. – Assegurei passando toda a confiança que ele merecia.
- Vai ter que se esforçar bem mais que isso senhorita Sanclair. – Falou beijando minha testa firme. Quando estava no seu colo, sentindo que suas mãos alisavam minhas costas e me mantinha segura como nunca achei.
- Pode deixar Senhor Sullivan trabalho pra você já algum tempo então sim eu sempre me esforço muito e às vezes até mais que o esperado. – Brinquei o fazendo sorrir de canto quando seus olhos faiscavam do jeito que eu tanto gosto e sabia onde isso ia dá alias não era bem só seus olhos que tinham se manifestado.
- Amanhã como sem falta Mel e eu vou estar presente. – Afirmou.
- Vamos trabalhar? – Indaguei. Ele beijou o meu pescoço e se levantou comigo no colo, apoiei minha cabeça em seu peito e aproveitei para sentir o seu cheiro. Achei que ele me colocaria no colo, mas seguiu todo o caminho até o estacionamento.
Assim que ele seguiu para sua sala fui encontrar a Carol no banheiro precisava urgentemente dela, encontrei passando o batom na boca imaginava até o porquê ela me olhou.
- Você está pálida! – Exclamou se virando em minha direção.
- Preciso que marque uma consulta com sua ginecologista preciso tirar uma duvida. – Contei de uma única vez.
- O que eu perdi? – Perguntou ela.
- Você sabe que eu não posso engravidar e o Marcus acha que estou grávida preciso tirar essa duvida. – Relatei. Seus olhos começaram a brilhar da mesma maneira que a do Sullivan pronto mais uma empolgada com algo improvável.
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Meu Chefe Odiável.
RomanceO que fazer quando se tem um chefe extremamente irritante e prepotente? Simples o odeie.