Capítulo Trinta e Um: Momento...

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Nunca vi ninguém tão teimoso quanto o Marcus, insisti tanto para ele me contar algo, como para o lugar onde iríamos uma mulher grávida não podia passar pela curiosidade que eu estava passando, queria realmente saber, mas não tirei uma palavra sequer dele.

- Sabe para onde vamos? – Perguntou a Carol enquanto os rapazes colocavam as malas no carro. Estou vendo que não só eu, como a minha melhor amiga não sabia e gostaria de saber como o Luigi conseguiu esconder da pessoa mais insistente que eu conheço.

- Pensei que você pudesse me dizer, o Marcus não me disse uma palavra sequer! – Exclamei. Eu tinha que admitir que a curiosidade estava acabando comigo, principalmente quando os rapazes estavam empolgados.

- Como eles conseguiram não nos contar nada? – Perguntei abismada.

- Só vim saber dessa viagem pela manhã. – Comentei. Ela balançou a cabeça mostrando que também a sua indignidade cresceu. Não só a dela como a minha isso é muito injusto a gente merecia saber. 

- Como foi sua noite? – Perguntou mudando de assunto eu não queria voltar a lembrar de ontem que ela me ferrou com o comentário dela. Se bem que nem tanto e não tinha nada demais. O Marcus que é muito ciumento para qualquer coisa, ficou com ciumes do meu tio imagina de um homem estranho que estava vendo o que só ele tem acesso! 

- Foi tranquila e a sua? – Indaguei. Ela me olhou como se tivesse contado a maior mentira, e eu não entendi o motivo da surpresa. Acho que ela esperava mais pela reação do Sullivan eu também esperava, mas fiquei feliz por ele ter entendido a situação. 

- A minha não teve nada de tranquila, não pelo sexo que não aconteceu e sim por que ele passou duas horas brigando comigo. – Relatou de maneira frustrante, eram em momentos como esse que tinha certeza que a minha amiga é uma ninfomaníaca. Ela preferia que ele brigasse e transasse com ela, do que ficasse passando horas remoendo um assunto e cá pra nós eu também preferiria. 

- Por conta do ginecologista? – Perguntei com humor na voz. Ela balançou a cabeça concordando enquanto seguíamos para o carro. O Marcus foi dirigindo e o Barone foi ao seu lado e eu e a Smith fomos no banco traseiro. O Sullivan colocou uma musica bem suave e eu não conhecia nem a musica e o cantor, a Smith me olhou com impaciência. Esse não é bem o tipo de musica que estamos acostumadas a ouvir. 

- Estamos sendo castigadas ou alguma coisa do gênero?Por que essa musica não tem graça! – Exclamou chateada por um lado eu a entedia me sentia em um enterro e não seguindo em rumo à viagem pra qualquer lugar que fosse o destino. Podia até ser bonita e ter um significado pra eles, mas realmente não tinha nenhuma graça. 

- Amor eu concordo com a Carol. – Disse.  Mesmo o Marcus com óculos escuros conseguia sentir seus olhos me queimarem pelo retrovisor. E ele estava lindo serio absorvendo a musica enquanto dirigia. Eu tinha muita sorte por ter um homem gostoso em todos sentidos não só fisicamente, mas por ser a pessoa com a qual eu posso contar sempre que me ama da mesma maneira que eu, se bem que nas palavras dele é bem mais.

- O que as moças querem ouvir? – Perguntou ele, o Luigi virou o rosto encarando surpreso por ele ter cedido. eu tinha um homem compreensivo. 

- Não acredito que por causa de uma palavra, você vai trocar a musica. – Retrucou o Barone. Nada contra a musica, mas o som é triste e ninguém merece fazer uma viagem escutando essa tristeza melancólica.

- Sério amor que está reclamando com o Marcus? – Indagou a Smith ao meu lado que tinha reclamado da musica primeiro que eu.

- A musica é um clássico. – Explicou ele, tentando mudar a sua opinião. Ela virou os olhos e tinha acabado de descobrir com quem aprendi essa mania insuportável.

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora