Capítulo Nove: Enlouquecendo.

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Marcus Sullivan...

Tinha acabado de deixar a Mel sair por aquela porta para esclarecer tudo que tinha acontecido ontem o que devo admitir que seja uma perca de tempo. Desde o dia que conheci essa mulher que não me desceu oferecida demais.

                                                                                  ...

O evento estava cheio demais e tinha fotógrafos na entrada, odiava esses tipos de eventos grandiosos demais. Uma chatice completa pra ser sincero, não queria ir, mas precisava tinha acabado de contratar a Mel e os pensamentos estavam cada vez mais intensos que não me deixavam dormir de jeito nenhum, então passei a descarregar tudo isso  em atividades físicas bem complexas, até me tornar sócio de um prostíbulo que me acalmava, mas não me saciava por que a única pessoa capaz disso é a minha pequena linda que conseguia me enlouquecer em menos de um segundo. Tudo nela me excitava e isso ajudava para tratá-la de uma forma cafajeste admito. Merecia o ódio dela mais que tudo. 

Assim que entrei no espaço com várias pessoas tinham alguns rostos conhecidos e outros não. Fui para um canto quando começou o discurso um pior que o outro. Eles liam automaticamente algo que seus secretários passaram dias planejando para depois outra pessoa ganhar reconhecimento. Nunca fui muito de discursar principalmente quando não me sinto totalmente a vontade com esse tipo de situação. E foi ali que conheci a prima da Mel. Ela se aproximou ocupando o lugar vago ao meu lado e sabia bem o que ela queria. Um homem sempre reconhece quando uma mulher o quer. Inclusive eu que cresci ao redor delas.

- Boa noite. – Cumprimentou tirando-me a atenção da parede que olhava.

- Boa noite. – Respondi automaticamente.

- Marcus Sullivan, como vai? – Perguntou. Foi quando olhei pra ela para ver se a conhecia de algum lugar, mas nada veio em minha mente.

- A gente se conhece? – Perguntei bebendo mais um pouco do uísque do copo quadrado.

- Não, mas cruzamos em alguns eventos, alias estou nesse por sua causa. – Respondeu ela, tocando sua mão na minha.

- Tenho certeza que não. – Rebati puxando minha mão de volta.

- Namorada? – Perguntou ela.

- O que você quer? – Perguntei abertamente.

- Eu quero você, quero muito, uma noite de sexo com você seria o suficiente. – Falou de uma forma convicta. Tinha certeza do que dizia e tentava o máximo ser sexy.

- Você não faz meu tipo. – Falei levantando e indo para fora, tinha ficado tempo demais ali, precisava da Mel mesmo sabendo que não poderia ter.Sair daquele evento e seguir para minha cobertura cansado desse tipo de situação. 

                                                                                    ...

Depois disso perdi as contas das vezes que encontrei com a Ella em várias outras ocasiões e sempre flertava e se insinuava. Admiro uma mulher de atitude, mas quando vem oferecida em uma bandeja e sem um pingo de caráter como prova a cada dia. Só lamento pela Mel de fato não merecia ter a prima que tem. Ontem quando a vir chorar fiquei desolado e culpado, não queria que ela ficasse no estado que ficou. Adormeceu em meus braços e continuou mesmo quando acordou. A cada momento que passo com ela é como se tudo fosse de fato ficar em seu devido lugar. Tinha em mente que eu não a merecia boa demais pra mim enquanto ela pensa o contrário, mas eu a faria enxergar a mulher linda, incrível e especial que ela é. E que nenhum outro homem foi capaz de fazer. Quem não era digno dela sou eu. Não me orgulho nada do meu passado, mas que com tempo contaria a ela tudo que passei na vida. Sou uma pessoa que a vida brincou demais e talvez por isso tenha me tornado tão metódico para com as pessoas. 

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora