Capítulo Dezoito: Entregue.

15.9K 880 71
                                    

Marcus Sullivan...

O dia amanheceu e nunca tive um sono tranqüilo como o de hoje, saber que apesar de todo o meu passado a Mel estava aqui, comigo entendendo todo o meu lado e dando todo conforto que nunca imaginei receber. Deslizei o dedo em seu rosto e talvez eu tenha exigido demais dela, minha pequena tão linda que às vezes nem se dá conta da beleza que ela tem. Não tinha nenhuma duvidas do que sentia por ela e esperava que ela também não. Devo admitir que esteja bastante curioso para saber o que a Alex tanto quer, pelo telefone ela transpareceu serenidade como sempre e pra falar a verdade nunca a vi perder controle, provavelmente uma pessoa frigida sentimental. Pra ser honesto estou bastante curioso para saber o que ela quer depois de tudo que aconteceu em nossas vidas, embora não tenha tido noticias sua desde aquela época e um lado meu sentia-se responsável por ter sido tão fraco. Fiquei pasmo quando ela disse que tava na cidade e queria conversar, sentir o peso do passado cair em minhas costas de uma única vez, foi lembrar-se de situações que achei ter esquecido, mas bastou um telefonema para que tudo voltasse de uma única vez. Talvez fosse preciso realmente ter essa conversa para esquecer de vez o passado e deixá-lo lá. Levantei da cama com todo cuidado para não acordar a Sanclair assim que levantei dei um beijo em sua testa e seguir para o banheiro, fiz toda higiene matinal e seguir para o closet vestir uma calça social azul escuro a camisa branca com o colete da mesma cor calcei os sapatos italianos escuro. Olhei para os meus cabelos e precisavam de um corte, mas parecia que a Mel o aprovava desta forma então teria que me acostumar com o cabelo um pouquinho maior que o habitual, os penteei para trás, abri a gaveta com os relógios e peguei o chopard e o coloquei no pulso. Voltei para o quarto onde a Mel dormia tranquilamente. Iria fazer uma surpresa assim que ela acordasse e descesse. Fui para cozinha e liguei para padaria, a Magda tinha avisado que não poderia vim trabalhar hoje tinha alguns exames que ela precisava saber e quando ela contou deixei bem claro que ela dissesse tudo que precisava além de minha governanta é como se fosse da família, quando fui adotado pela Cristal ela já trabalhava lá e sempre me tratou com muito carinho e não podia ser indiferente a duas pessoas que fizeram uma grande diferença em minha vida. Não demorou para que o entregador trouxesse o que havia pedido. Paguei e agradeci arrumando a mesa. Nunca tinha usado estava ali como uma peça de decoração do que como algo verdadeiramente útil! Sempre comia no escritório ou na bancada da cozinha, nunca na mesa, talvez devesse usá-la mais. Deixei tudo pronto e esperei que a Sanclair descesse, olhei no relógio e de fato não demoraria mesmo para que ela viesse. Pensar na Mel morando comigo é algo inexplicável e não tem mulher melhor para ocupar esse lugar do que ela! Precipitado? Não, eu sei sobre meus sentimentos que ela conseguiu acarretar em uma única entrevista com suas respostas rápidas e seguras não deixando transparecer nenhum medo como se ela conseguisse enfrentar tudo e isso foi uma das coisas que me encantou, por mais que ela mesma não note a força que tem. Ouvir o barulho do Sato alto na madeira da escada e sorrir quando ela entrou pela porta da cozinha, seus cabelos não estavam soltos do jeito que eu preferia que ficassem estava em uma trança embutida com alguns cachos emoldurando o seu rosto. Usava uma camisa social branca e uma saia vermelha! Aquela saia vermelha que ela usou na primeira semana como contratada das Indústrias Sullivan. E que me deixou de pau duro o dia inteiro e nunca desejei tanto ter aquela bunda sentado em meu colo como outras coisas também, sem duvida alguma estava ainda mais linda como sempre e não conseguiria esconder o quanto excitado fiquei. Continuei olhando enquanto ela vinha em minha direção com o sorriso lindo, o mais lindo que já tinha visto disso não tinha duvidas.

- Bom dia Senhor Sullivan. – Desejou. E ainda por cima ainda me provoca dessa maneira. Com certeza se continuasse nesse ritmo não iríamos trabalhar hoje e eu não me importaria nenhum pouco com isso.

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora