Capítulo Doze: Necessidade.

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Mel Sanclair...

Chegamos à festa e devo admitir que muito mais diferente do que pensei, jurava que ia encontrar um lugar montado para esse tipo de evento. As luzes acendiam e apagavam, mas de uma maneira agradável aos olhos tinhas algumas mesas e um espaço para dançar, mas pra mim tudo que importava é o homem que segurava minha mão forte e tomando conta de mim. Sabia que o Marcus estava com ciúmes de mim não precisava de muita coisa para perceber a carranca a cada olhar que era lançado pra mim. Embora ele não precisasse já que a maioria das mulheres fazia isso com ele. Logo começou os discursos descontraídos e quando foi a vez do Marcus ele quase não ia.

- Boa noite. – Falou ele, sua voz soou por todo o lugar e devo admitir que sentir arrepios por todo o meu corpo. Então ele continuou. – O dia de hoje é um dia especial por que lutamos por uma causa nobre. Uma causa onde todos deviam fazer algo a respeito, não precisa de quantias grandes para se fazer uma coisa boa, uma atitude muda tudo. E a iniciativa muda vidas. Então que nesse ano consigamos alcançar o dobro do ano passado. Agradeço a presença de todos aqui e aproveitem a festa como uma forma de agradecimento. – Finalizou com um sorriso lindo lançado unicamente pra mim. Embora o que não faltava era cochichos e comentários de algumas mulheres. Logo ele se aproximou sentando em seu lugar do meu lado com sua presença máscula. 

- Que discurso pequeno. – Falei bebendo um pouco do champanhe.

- Diria pratico. – Respondeu.

- Acho bonito vocês ajudarem aos moradores de rua. – Disse o olhando e percebi uma sombra tomar o seu rosto. O que eu falei de errado?

- Quer ir comigo para o resgate deles? – Perguntou fazendo um carinho gostoso em minha mão.

- Você vai? – Perguntei surpresa.

- Parece surpresa! – Exclamou e sim fiquei.

- E estou. – Afirmei o fazendo rir.

- Gosto de participar só assinar um cheque não é o suficiente pra mim. – Comentou e devo admitir me apaixonei mais um pouco pelo Marcus.

- Acabou de me surpreender ganhou pontos comigo. – Falei e ele me olhou surpreso e depois sorriu de forma verdadeira.

- Ganhei pontos? Vou cobrar isso! – Exclamou ele tirando o cabelo do meu rosto.

- Pode mesmo. – Confirmei. A festa se arrastou por conta dos discursos e agradeci mentalmente quando terminaram. O Marcus me levou para pista de dança onde dançamos juntos a musica que tocava parecia linda e eu nunca tinha ouvido na vida. Continuamos balançando ao som da musica sentir seu corpo tão próximo do meu não parecia ter sensação melhor. É impressionante como uma pessoa tem a capacidade de mudar a sua vida. Talvez estivesse sendo precipitada em afirmar algo assim, mas estar com Marcus agora me parecia a atitude certa. Depois que a musica parou veio outra mais agitada e não me envergonhei em mostrar ao Marcus toda sensualidade que a musica pedia, quando seu corpo voltou a grudar no meu sentir como o tinha afetado sua ereção deixou-me satisfeita. Passamos a festa dançando e eu precisava mesmo disso. Ele me puxou para um canto afastado do lugar da festa parecia uma praça. Tinha um jardim lindo e uns bancos de granito. Caminhamos até um deles e me sentir uma adolescente.

- Você está linda. – Elogiou o Marcus quando me sentei ao seu lado, apoiei minha cabeça em seu braço ele me abraçou prendendo-me.

- Obrigada e você também está. Chama atenção naturalmente. – Respondi por que de fato é a verdade, não tem uma mulher e às vezes até alguns homens que não olhem pra ele.

-Nem tanto quanto você, não foi à toa que te trouxe pra cá!- Exclamou ele.

- Mas você devia estar lá. – Comentei.

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora