Marcus Sullivan...
Não tinha mais formas de minha vida ter se tornado vazia e fria. Ela virou o que eu sou e não nego pra ninguém o quanto é confortável. Pode parecer loucura, mas assim ninguém vai embora. Fui adotado quando tinha dezessete anos e até isso acontecer fiquei pulando de família em família ate ser adotado por uma mulher incrível! E saber que ela morreu por minha causa fez com que afastasse sentimentos por que eles só servem para iludir, mostrar o quanto fraca você é. Desde aquele dia eu decidir ir embora de Princitom e tornar o homem que ela teria orgulho mesmo que não tivesse aqui para ver. Retornei depois de alguns anos, ficando a frente de todos os negócios que ficaram para mim já que era seu único herdeiro. Voltar foi uma das decisões mais difíceis que já tive que tomar em meus trinta anos. Tudo lembrava o que precisava esquecer, trazia momentos que tentei apagar da minha memória de todas as maneiras possíveis. E que ainda não conseguir afastá-las completamente duvido que um dia eu consiga.
Tenho plena consciência que não sou um homem amável, gentil e atencioso em nenhum tipo de relação tanto profissional quanto pessoal minhas relações são restritas e simples. Nenhuma secretaria durou mais de um mês ate que a Sanclair veio fazer a entrevista e por puro golpe do destino querendo gozar com a minha cara o Augusto o chefe do RH tinha faltado por algum motivo que nem lembro, tudo se tornou tão pequeno quando a Mel entrou pela porta. Uma mulher linda os cabelos castanhos ondulados os olhos cor de mel e a pele achocoltada. E as curvas que chamam atenção com qualquer roupa que ela use tanto as formais ou as mais ousadas. Simplesmente linda. Fiquei impressionado com o seu currículo perfeito para o cargo mais uma ameaça para minha sanidade. Seria bastante covarde da minha parte se não a contratasse por que fiquei excitado assim que sua mão tocou a minha. Admito que desde então evito qualquer contato físico com ela. Como também admito que intervir em todas as suas tentativas vãs de sair daqui. Ameacei todas as outras empresas que a aceitarem. Eu sei muito egoísta da minha parte, mas eu não agüentaria nunca mais vê-la mesmo que saiba que ela é proibida para mim. Por diversos motivos distintos e que não vem ao caso ainda!
Pensar na noite passada foi um verdadeiro teste de resistência, pensar que tive aquele corpo tão perto do meu o seu perfume suave e intrigante. Uma combinação muito difícil de resistir. E odiei saber que tinha alguém que ainda adaptava a sua mente e que não era eu. Sei que devia ficar feliz com isso, não é por acaso que a trato mal quero que a Mel me odeie muito e que nunca pense em mim como homem eu não posso correr risco nas áreas sentimentais se bem que de uma forma ou de outra eu estou aqui pensando nela, em sua pele macia e cheirosa. E estava ainda mais linda ontem uma verdadeira deusa. E infelizmente o James também notou o que não foi uma escolha inteligente se envolver com algo que eu queira muito. E ontem foi só o começo para o inferno que sua vida começaria. Odiava os homens que davam em cima dela deliberadamente, me incomodava saber que não podia dizer que ela é minha, que me pertence. Não tenho esse direito mais o meu extinto de homem não deixa com que simplesmente não me intrometa em sua vida no escritório como na sua pessoal. Eu sei é loucura, mas enlouqueci totalmente quando aceitei que sou apaixonado pela Sanclair e meu maior castigo é nunca tê-la como mulher.
- Como é que é? – Perguntei exaltado.
- Isso que você escutou! – Exclamou como se fosse obvio. E não era, nada que se tratasse dela era simples pra mim.
- Foi ideia da Carol ela queria que a amiga tivesse uma noite legal, eu te liguei e você disse que não podia falar. – Explicou. Respirei fundo tentando-me acalmar. O que foi restritamente em vão. Ontem tive uma noite totalmente atordoada o que foi ótimo já que tinha planos de dá um fim ao meu falso relacionamento com a Jones.
- Fui terminar com a Liana e quando cheguei lá ela estava cavalgando em outro homem o que melhorou as coisas pra mim. – Falei lembrando-se da noite anterior.
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Meu Chefe Odiável.
RomantikO que fazer quando se tem um chefe extremamente irritante e prepotente? Simples o odeie.