O Marcus estava no jardim com o Miguel estavam fazendo um carrinho de madeira. Ambos estavam todos sujos de tintas e eu aqui babando pelos homens da minha vida. Minha tia teve aqui ontem, na verdade ela estava aqui na maioria do tempo. Na maioria das vezes quando eu e o Marcus tínhamos algum compromisso juntos, tinha carta branca para poder deixá-lo lá. E claro que eles o mimavam a maior parte dos brinquedos no quarto dele era presentes e além do mais tinha a Carol e o Luigi que estavam fazendo o papel de padrinhos muito bem. Devo admitir que meu filho está crescendo rodeado de pessoas boas e que eu posso contar sempre. E era muito bom ver o Miguel super animado enquanto construía ou ajudava o pai a construir o carrinho, embora seja cheio de outros brinquedos estava ali confeccionando o brinquedo. O Sullivan estava se tornando uma criança, devo admitir que as vezes ficava difícil acompanhar o pique deles dois.Mas estou na melhor fase da minha vida e a melhor coisa que existe. A experiência de ser mãe é a melhor e única. Claro que a dor de parto é horrível. Nós mulheres merecemos aplausos todo dia por que não é fácil, mas não estou arrependida eu amo muito o meu filho e me descubro cada dia mais apaixonada por ele. E o Sullivan estava todo babão. E eu babava pelos dois.
Seguir para o jardim onde eles estavam me aproximando vendo que o carro tinha realmente ficado muito bom. O meu marido tinha muitos talentos.
- Olha mamãe que eu ajudei o papai fazer. – Disse vindo em minha direção abraçando minhas pernas.
- Nossa! Filho ficou lindo. – Respondi o olhando a copia fiel do pai. Os mesmos olhos azuis escuros os cabelos enrolados e negros. Fico me perguntando como é possível que se pareçam tanto! Ele sorriu e foi na direção do carrinho. Olhei para o Marcus vendo se levantar sem camisa mostrando como os quatros anos que haviam se passado não o afetou em nada fisicamente, ele se tornou ainda mais atraente e gostoso pelo tempo.
- Oi pequena. – Cumprimentou me encarando profundamente sabendo exatamente o que me causava quando me chamava dessa forma.
- Oi amor. – Disse. O Miguel correu para onde o pai dele estava. Louco para experimentar o carrinho. O Sullivan colocou o nosso filho no carro e nossa nunca vi um sorriso mais lindo que aquele no rosto do meu bebê. O Marcus empurrando o carrinho enquanto o meu filho o guiava pelo jardim. Fiquei ali babando até me juntar a eles brincando com o carrinho enquanto via meu filho se divertir. Realmente ter uma criança em casa fazia com que acabasse se tornando uma. E era exatamente que eu me sentia uma criança que vivia no mundo encantado do meu filho cheio de imaginação.
Assim que anoiteceu fui dá banho no Miguel tirando a tinta e a poeira, o Miguel sem duvidas é um menino incrível, quase não me dá trabalho. È comportado e obediente, com certeza não é características minhas, o meu tio deixou bem claro que eu era bem sapeca. O que mudou quando comecei a crescer, mas tinha certeza que o Miguel se manteria assim. Saímos do banheiro, coloquei o pijama nele descendo para a cozinha. A Magda se tornou meu anjo da guarda, ela sempre deixava algo preparado que eu só esquentava. O que era prático e ajudava muito. Coloquei o Miguel sentado no banco enquanto preparava. Não demorou para que o Sullivan se juntasse a nós na cozinha. Esses momentos em família me deixavam cada dia mais realizada como mulher. O Marcus é um pai nato e me orgulho a cada dia mais dele. Fomos para a sala de star onde começamos a assistir o desenho do poderoso chefinho. Ele ficou atento e quando achei que ele iria dormir me encarava com os olhos azuis. Estava mais aceso que eu. Assim que o filme acabou o que meu filho me disse fez com que eu quase desse um pulo.
- Mamãe eu quero um irmãozinho. – Disse ele me olhando. Eu acho que eu não tinha ouvido direito.
- Também acho filho que está na hora de chegar um irmãozinho! – Exclamou o Marcus, alimentando essa idéia. E aqui era dois contra um.
- Não está não. E está na hora de criança ir dormir né amor. – Assegurei o pegando no colo.
- Mas a senhora vai me dá um irmãozinho mamãe? – Perguntou me encarando. Agora eu tinha visto. Meu filho tinha cismado com essa idéia, já não basta o Marcus dizendo que já havíamos passado da hora de termos outro filho. Será que só eu achava que isso é loucura? E que anda está muito cedo?
- Mamãe vai pensar no caso. – Respondi para poder deixar que meu filho dormisse em paz.
- Pode deixar, eu vou me encarregar de fazer sua mãe pensar em relação a isso. – Contou o Marcus pegando o Miguel do meu colo. Chegamos no quarto dele que havia sido mudado com o tempo, alias quanto mais ele ia crescendo, os moveis eram trocado, as paredes tinham sido mudados para um azul claro.
Lemos a historia dos três porquinhos eu contava uma parte e ele contava outra, às vezes nem terminávamos de contar e ele dormia. Como agora, por exemplo, nem chegamos perto de terminar e ele estava dormindo, levantei da poltrona e fui encobri-lo enquanto o Marcus guardava o livro.
Seguimos para o nosso quarto e a minha vontade era de dá nele, como fica iludindo o Miguel dessa forma. Sair do quarto primeiro que ele. Seguir para o quarto indo deitar. Puxei o lençol me encobrindo, o Marcus me encarou fechando a porta atrás de si.
- Está brava? – Perguntou.
- Estou Marcus. Como você concorda em ter outro filho? – Perguntei. Não era que eu não queria, mas acho Miguel tão pequeno que não imagino tendo um filho agora, acho que ainda está tão recente.
- Você sabe que eu quero uma família grande pensei que você quisesse também. – Afirmou se sentando na ponta da cama e me olhando.
- Eu quero uma família grande, mas vamos com calma. – Expliquei. Ele ergueu a sobrancelha.
- Vamos fazer assim, você deixa o anticoncepcional e a gente vai tentando e se der certo foi Deus querendo isso. – Justificou.
- Claro né! Eu paro de tomar o anticoncepcional e foi Deus querendo isso. Me poupe! – Exclamei, até parece que isso não seria irresponsabilidade da minha parte até por que quando engravidei estava tomando anticoncepcional que não são cem por cento seguros.
- Eu tenho certeza que no fundo você quer um outro filho, imagina uma menina tão linda quanto você. – Mencionou e eu sabia exatamente o que ele estava tentando fazer, me convencer para que eu concordasse com essa loucura.
- Eu sei exatamente o que está fazendo. – Retruquei.
- Estou te dizendo que imagine e se você já não se imagina assim. – Falou vindo em minha direção, me puxou pelo meu pé fazendo com que deslizasse na cama e me deitando, seu corpo estava em cima do meu e seus olhos me encaravam profundamente e por mais que quisesse ficar brava eu não conseguia, eu nunca conseguia e esse era o problema por que eu me derretia sempre perto desse homem.
- Vou pensar no seu caso também. – Argumentei. Ele sorriu, descendo o rosto para o meu pescoço o beijando levemente, virei a cabeça deixando o espaço bem livre. Não sei o que acontecia comigo quando estávamos assim perto um do outro, é como se tudo pegasse fogo e o meu corpo conhecia a quem pertencia.
Sua boca tomou a minha enquanto eu me aproveitava da dele. E sempre era assim as nossas noites se tornavam insanas quando passávamos da porta pra dentro. Com o passar do tempo nossa intimidade só melhorou.
As vezes queria me beliscar para ter certeza que não era apenas um sonho, mas eu tinha descoberto que o Marcus tornou tudo que eu sonhava em realidade eu devia saber que o Sullivan iria realmente fazer um rebuliço bom em minha vida que entraria para fazer a diferença . Que seria o homem que mostraria pra mim como a vida pode ser doce, como momentos bons podem durar. E que o amor de verdade faz com que qualquer situação seja leve, e que o amor dura pra sempre e eu sabia disso por que em vinte e quatro horas vivíamos plenos e completos. Nossa vida estava cada dia melhor.
...
" Passei do dia de postar Desculpas! Estou feliz e triste ao mesmo tempo. Terminei mais um. E já estou morrendo de saudade desse casal. Espero que tenham gostado da estoria de amor da Mel e do Marcus, duas pessoas tão diferentes e iguais ao mesmo tempo. E que se deram uma chance. Obrigada e obrigada por me acompanharem e dá tanta importância."
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Meu Chefe Odiável.
RomanceO que fazer quando se tem um chefe extremamente irritante e prepotente? Simples o odeie.