Marcus Sullivan...
Alguns anos atrás...
Aquele internato é um lugar assombroso as paredes pintadas de um creme antigo e o todo lugar cheirava a vela velha. Só estudava aqui quem tinha sido abandonado quando criança. Pelo que soube fui deixado aqui a uma semana de vida, as freiras tomavam conta do lugar e de nós. Quando completei sete anos de idade fui adotada por uma família que nem lembro o sobrenome lembro que trabalhei algumas vezes carregando madeiras. Não lembro por que eles me devolveram e voltei para o internato aos doze fui transferido para um internato masculino. Aos quinze aconteceram algumas mudanças em meu corpo e sentia muita adrenalina no corpo por várias vezes e não sabia lidar com isso. Lembro que algumas meninas também entraram foi ai que começou o problema. Algumas delas entravam no quarto e ficavam com alguns dos garotos mais velhos, o problema era fingir que nada estava acontecendo, o barulho era irritante, mas o problema maior é que se as superioras descobrissem todos seriam expulsos e eu tinha medo que isso acontecesse por que não tinha pra onde ir, até completar dezessete anos e ir para faculdade talvez ali tivesse a ingenuidade que perdi, ou melhor, foi sendo arrancada aos poucos.
Não esqueço quando uma das superioras se sentou ao meu lado e ficou olhando para o mesmo lugar que eu.
- Por que nunca te vejo conversando com ninguém Marcus? – Perguntou ela. Seus cabelos viviam presos em um coque mais sua aparência é jovem. Uma das mulheres mais bonitas dali e que eu tinha visto parecia um anjo.
- Gosto de ficar sozinho. – Respondi olhando pro nada. Estava tremendo por inteiro e não sabia disfarçar o quanto aquilo estava sendo difícil pra mim.
- Não devia essa idade é ótimo para fazer amigos. – Comentou pegando em minha mão. Sei que não devia achar que aquilo era mais do que era, só que tudo mudou quando ela começou a fazer uns círculos na minha palma e aquilo me deixou mais excitado do que quando escutava o sexo rápido no quarto, mas que parecia uma eternidade. Ela levantou de onde estava e deixou um bilhete na minha mão, fiquei curioso e abri quando li o conteúdo fiquei surpreso demais. Levantei do banco e fui atrás dela, sabia que aquilo seria um erro meu raciocínio sabia que aquilo tinha tudo pra dá errado, mas era um garoto de quinze anos que só conseguia pensar na Alex e nada mais. Continuei indo para uma das salas do fundo que estava a esquecida a anos, empurrei a porta e a encontrei olhando para um desenho na parede era o sol e quem tinha pintado com certeza era uma criança. Ela tirou o prendedor de cabelo e ele caiu em suas costas parecendo um véu escuro. Fiquei ali concentrado como um idiota. Ela me chamou e fui em sua direção, não demorou para que sua boca encontrasse a minha e começássemos a se agarrar, não tinha experiência alguma. Mas ainda assim continuei respondendo a cada investida e não demorou para que transassemos e fiquei alucinado com aquela sensação. E combinamos de todos os dias se encontrar no mesmo lugar que seria o nosso lugar. Nem sabia dizer o que sentia pela minha tutora, sabia que tava errado não só por conta da idade e sim por que ela era uma freira e o castigo pra isso devia ser maior ainda, mas não conseguia pensar, só queria ficar com ela mais um pouco, só queria sentir o êxtase mais uma vez. E um dia fomos observados não fazia idéia que tinha alguém ali. No dia seguinte em minha mesa tinha um aviso pensei que era da Alex corri pra lá e quando cheguei encontrei uma das garotas que iam pro quarto ficar com um dos garotos. Fiquei confuso e perguntei o que ela queria foi quando soube que ela tinha assistido tudo, mas que ficaria de boca fechada. Pedi a ela um dia precisava conversar com a senhorita Tyler para saber a sua opinião não queria traí-la e nem fazer qualquer coisa sem que ela soubesse. No dia seguinte quando fui encontrar a Jane a Sam foi comigo ela assistiu e corrigiu tudo que estava fazendo de errado a pressa, o fato de não conseguir segurar o gozo. Parecia que tinha ganhado uma boneca para poder ensaiar qualquer performance para depois fazer tudo igual com a professora. Não sei quanto tempo ficamos nesse segredo, até que um dia fomos descobertos. Fomos chamados em salas diferentes e não sei o que aconteceu com minha tutora nem com a Jane. Fui expulso e como não tinha pra onde ir, passei a morar nas ruas.
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Meu Chefe Odiável.
RomanceO que fazer quando se tem um chefe extremamente irritante e prepotente? Simples o odeie.